Notícia
Sargentos prometem "lutar por todas as vias"
Depois dos oficiais das Forças Armadas avisarem o ministro da Defesa que "nada os obriga a ser submissos", os sargentos acusam Aguiar-Branco de "confundir a opinião pública".
Os sargentos dizem ter “clara consciência das limitações, obrigações e deveres” impostos pela condição militar, mas também não pretendem “abdicar dos direitos constitucionais e legais” que lhes assistem, nomeadamente o de protestarem contra as políticas de contenção que também estão a afectar os militares, designadamente no que respeita a salários e promoções.
Através de comunicado enviado ao Negócios, a Associação Nacional de Sargentos deixa ainda uma resposta indirecta ao ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco que recentemente criticou que “utilizar o protesto militar como forma de intervenção pública, política e partidária é grave” e “se não sentem vocação, estão no sítio errado” porque “antes de protestar precisam de mudar de carreira”.
Os sargentos “não aceitam a atoarda torpe e fácil de quem tem sobre si as luzes da ribalta e que, sabendo-se escudado na ausência do contraditório, procura confundir a opinião pública com afirmações que, nada tendo de verdadeiro, ferem a dignidade dos cidadãos militares”, lê-se na missiva assinada pela direcção da ANS.
Afirmando “absoluta indisponibilidade” para aceitar a “inevitabilidade” do empobrecimento e “se tornarem cúmplices na caminhada para o abismo e para a perda de soberania e independência que resultam da aplicação de medidas governativas submissas a interesses estranhos e contrários aos verdadeiros interesses de Portugal”, os sargentos prometem ir à luta.
A Associação liderada por António Lima Coelho garante “total disponibilidade” dos sargentos “para lutar por todas as vias ao seu alcance na defesa dos valores que juraram perante o povo português” e “combaterá com uma atitude política de defesa socioprofissional dos seus associados, sem vacilar e sem responder a provocações”.
Alertando que não aceitam “ser parte integrante da Comissão Liquidatária das Forças Armadas”, os sargentos invocam a “memória dos Heróis do 31 de Janeiro de 1891” e querem fazer do protesto de 16 de Fevereiro de 2012, à porta da residência oficial do primeiro-ministro, “mais um marco na história desta luta tão desigual, dura e longa mas contudo absolutamente necessária, senão mesmo fundamental, para a preservação dos valores nacionais, para a defesa da identidade do povo português enquanto tal”.
Segundo noticia hoje o "Diário de Notícias", a Associação dos Oficiais das Forças Armadas escreveu carta ao ministro da Defesa em que avisa que “nada os obriga a ser submissos, acomodados (pelos vistos daria jeito ao poder político que assim fosse), ignorante e apolíticos”.
Através de comunicado enviado ao Negócios, a Associação Nacional de Sargentos deixa ainda uma resposta indirecta ao ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco que recentemente criticou que “utilizar o protesto militar como forma de intervenção pública, política e partidária é grave” e “se não sentem vocação, estão no sítio errado” porque “antes de protestar precisam de mudar de carreira”.
Afirmando “absoluta indisponibilidade” para aceitar a “inevitabilidade” do empobrecimento e “se tornarem cúmplices na caminhada para o abismo e para a perda de soberania e independência que resultam da aplicação de medidas governativas submissas a interesses estranhos e contrários aos verdadeiros interesses de Portugal”, os sargentos prometem ir à luta.
A Associação liderada por António Lima Coelho garante “total disponibilidade” dos sargentos “para lutar por todas as vias ao seu alcance na defesa dos valores que juraram perante o povo português” e “combaterá com uma atitude política de defesa socioprofissional dos seus associados, sem vacilar e sem responder a provocações”.
Alertando que não aceitam “ser parte integrante da Comissão Liquidatária das Forças Armadas”, os sargentos invocam a “memória dos Heróis do 31 de Janeiro de 1891” e querem fazer do protesto de 16 de Fevereiro de 2012, à porta da residência oficial do primeiro-ministro, “mais um marco na história desta luta tão desigual, dura e longa mas contudo absolutamente necessária, senão mesmo fundamental, para a preservação dos valores nacionais, para a defesa da identidade do povo português enquanto tal”.
Segundo noticia hoje o "Diário de Notícias", a Associação dos Oficiais das Forças Armadas escreveu carta ao ministro da Defesa em que avisa que “nada os obriga a ser submissos, acomodados (pelos vistos daria jeito ao poder político que assim fosse), ignorante e apolíticos”.