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Salários reais ficam em 2023 abaixo de 2014

Este ano, a fatura das famílias com alimentação deverá subir 22%. A perda do poder de compra acontece tendo em conta que os salários não acompanham a espiral inflacionista e muitos preços de bens e serviços não recuam para níveis anteriores.

A inflação “core” é determinante para normalizar política monetária.
iStockphoto
02 de Janeiro de 2023 às 09:31
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Em 2023, uma família de dois adultos e um filho terá de gastar mais 2705 euros no final do ano, para pagar exatamente os mesmos produtos e serviços que faziam parte do seu orçamento em 2014, de acordo com as contas do Jornal de Notícias.


A inflação média de 2022 ficou em 7,8% e em 2023 deverá descer para 4%. Se assim for, teremos um valor acumulado de quase 18% ao longo da década, salienta ainda o JN.


A perda do poder de compra das famílias acontece tendo em conta que os salários não acompanham a espiral inflacionista e muitos preços de bens e serviços não recuam para níveis anteriores e com isto a crise atual pode atingir de forma insanável os rendimentos.

"A perda do poder de compra é permanente, dado que a inflação funciona como um imposto. Se o índice de preços é de 10% e o nosso rendimento só aumenta 5%, temos uma perda de 5%. Deixamos de conseguir comprar exatamente o mesmo com o mesmo dinheiro. O efeito é permanente", explica Nuno Rico ao JN, economista da Deco Proteste.

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