Notícia
Rússia avisa que Europa pode estar no "ponto de mira" se aceita mísseis dos EUA
Dimitri Peskov diz que Rússia tem potencial suficiente para conter os mísseis norte-americanos que serão instalados na Europa, mas avisou que as potenciais vítimas são as capitais desses estados.
13 de Julho de 2024 às 18:24
O porta-voz da presidência russa disse este sábado que a Europa pode estar em "ponto de mira" se aceitar a instalação de mísseis de longo alance dos Estados Unidos no seu território, referindo-se à Alemanha.
"Os Estados Unidos continuam a ganhar dinheiro. A Europa está no ponto de mira dos nossos mísseis. O nosso país está na mira dos mísseis norte-americanos na Europa. Já passámos por isto (...). Temos potencial suficiente para conter estes mísseis, mas as potenciais vítimas são as capitais desses estados", afirmou Dimitri Peskov, segundo a estação de rádio russa RBC.
Na quarta-feira, a Casa Branca anunciou que os Estados Unidos iriam instalar novas mísseis na Alemanha, a partir de 2026, com um alcance mais longo do que os sistemas norte-americanos atualmente instalados na Europa.
Na quinta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu a decisão, afirmando que estava "em linha com a dissuasão" e "garante a paz".
Em causa estão mísseis SM-6, Tomahawk e armas hipersónicas, que têm um alcance significativamente maior do que os atualmente existentes na Europa.
O Kremlin condenou, na quinta-feira, a medida como um sinal de "regresso à Guerra Fria".
"A Alemanha, os Estados Unidos, a França, o Reino Unido estão a participar diretamente no conflito à volta da Ucrânia. Todos os atributos da Guerra Fria estão a regressar, com um confronto direto", acusou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
"Os Estados Unidos continuam a ganhar dinheiro. A Europa está no ponto de mira dos nossos mísseis. O nosso país está na mira dos mísseis norte-americanos na Europa. Já passámos por isto (...). Temos potencial suficiente para conter estes mísseis, mas as potenciais vítimas são as capitais desses estados", afirmou Dimitri Peskov, segundo a estação de rádio russa RBC.
Na quinta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu a decisão, afirmando que estava "em linha com a dissuasão" e "garante a paz".
Em causa estão mísseis SM-6, Tomahawk e armas hipersónicas, que têm um alcance significativamente maior do que os atualmente existentes na Europa.
O Kremlin condenou, na quinta-feira, a medida como um sinal de "regresso à Guerra Fria".
"A Alemanha, os Estados Unidos, a França, o Reino Unido estão a participar diretamente no conflito à volta da Ucrânia. Todos os atributos da Guerra Fria estão a regressar, com um confronto direto", acusou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.