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Rogério Alves promete posição sobre julgamento de Júdice

O actual bastonário da Ordem, Rogério Alves, emitiu hoje um comunicado onde informa que irá tomar posição sobre o sucedido mas apenas depois de tomada a decisão do Conselho Superior.

24 de Julho de 2006 às 21:00
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O actual bastonário da Ordem, Rogério Alves, emitiu hoje um comunicado onde informa que irá tomar posição sobre o sucedido mas apenas depois de tomada a decisão do Conselho Superior.

Rogério Alves assume que «compete-me, como Bastonário, tomar posição sobre este acervo de acontecimentos, o que, naturalmente, farei.» e ainda «entendo, todavia, que não me deverei pronunciar sobre um caso em concreto, sem que antes seja conhecida a decisão»

O advogado José Miguel Júdice também hoje contestou o comunicado de sexta-feira passada emitido pelo Conselho Superior da Ordem dos Advogados no rescaldo do seu julgamento, acusando esta entidade de falta de rigor.

Já José Miguel Júdice considera no seu comunicado que «o Conselho Superior da Ordem dos Advogados entendeu emitir um comunicado sobre a triste ocorrência que teve lugar no meu julgamento público. Como infelizmente vem sendo hábito no que é dito ou escrito em tal órgão, que devia ser exemplar de rigor, não é rigoroso o que é escrito».

Desenvolvendo a sua resposta ao longo de 14 pontos, Júdice critica o indeferimento de acesso antecipado ao Relatório Final e justifica que tal facto o impediu de «tempestivamente adequar as alegações finais a tal Relatório Final».

O advogado argumenta ainda que nunca lhe tinha sucedido, em trinta anos de carreira, um Magistrado querer obrigá-lo a calar-se e que a prática tem sido sempre de acordar o período concedido para alegações.

Júdice argumenta ainda que «o Exmo Relator, em relação ao primeiro dos processos, deu como provados e comentou factos que não constavam da acusação e sobre os quais, como é evidente, eu não pudera apresentar qualquer defesa. E concluiu propondo o arquivamento de tal processo e a minha absolvição, por entender que eu agira sem consciência de ilicitude e com falta de recta consciência ética».

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