Notícia
Respostas internacionais coordenadas podem evitar futuros sinais de desequilíbrios
O presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, considerou hoje que futuros cenários de crise podem ser evitados se houver respostas internacionais "coordenadas e eficazes" quando surgirem sinais de "desequilíbrios".
02 de Março de 2009 às 16:54
O presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, considerou hoje que futuros cenários de crise podem ser evitados se houver respostas internacionais "coordenadas e eficazes" quando surgirem sinais de "desequilíbrios".
Num discurso efectuado durante a reunião extraordinária dos ministros ibero-americanos das Finanças, que está a decorrer na Alfândega do Porto, Henrique Meirelles considerou que as fragilidades regulatórias que estiveram na origem da actual crise devem dar lugar a uma "regulação mais rígida".
"À medida que o ciclo de crédito se recupere, haverá inevitável pressão para o aumento de lucros através de crescente alavancagem. É fundamental a cooperação entre os supervisores domésticos e internacionais, para que a solução de eventuais desequilíbrios seja conduzida de maneira coordenada e eficaz. Um sistema financeiro global exige respostas globais e acções coordenadas", defendeu hoje o presidente do Banco Central do Brasil.
O ministro português das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou igualmente a necessidade de haver "uma acção internacional coordenada" para dar resposta aos fenómenos gerados pela crise.
Num discurso efectuado durante a reunião extraordinária dos ministros ibero-americanos das Finanças, que está a decorrer na Alfândega do Porto, Henrique Meirelles considerou que as fragilidades regulatórias que estiveram na origem da actual crise devem dar lugar a uma "regulação mais rígida".
O ministro português das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou igualmente a necessidade de haver "uma acção internacional coordenada" para dar resposta aos fenómenos gerados pela crise.