Notícia
Reservas externas da China caem pela primeira vez desde 1998
A crise mundial já teve os mais variados impactos mas ainda não tinha "cortado" as reservas chineses. Aconteceu pela primeira vez no final de 2008
13 de Janeiro de 2012 às 08:58
Pela primeira vez desde a crise asiática de 1998 as reservas externas chinesas caíram no último trimestre de 2008, revelam dados divulgados hoje pelas autoridades chinesas. A crise mundial já teve os mais variados impactos no mundo, mas ainda não tinha inflectido a trajectória de crescimento na maior reserva cambial do mundo.
Segundo números oficiais, as reservas detidas pelo banco central chinês recuaram de 3,2 biliões de dólares para 3,18 biliões o que, segundo dados compilados pela Bloomberg, é a primeira queda desde o segundo trimestre de 1998, no momento da grave crise financeira que assolou a Ásia.
A agência noticiosa realça que este é o resultado de uma moderação do investimento directo estrangeiro no país e do excedente comercial chinês, a que se junta um efeito indirecto da crise europeia: menor apetite por activos asiáticos.
"Estes dados apontam para a ausência de uma pressão de fluxos para uma apreciação do iuan, o que pode levar o governo chinês a moderar o ritmo de valorização" da moeda, comentou à agência noticiosa Tim Condon, economista-chefe para a Ásia no ING - Mercados Financeiros, em Singapura.
O economista continuou frisando que "estes dados também aliviam a necessidade de absorver fluxos de dinheiro quente, permitindo ao banco central cortar o rácio de reserva de capital dos bancos". Um alívio da política monetária é, de resto, uma consequências prováveis destes dados.
Segundo números oficiais, as reservas detidas pelo banco central chinês recuaram de 3,2 biliões de dólares para 3,18 biliões o que, segundo dados compilados pela Bloomberg, é a primeira queda desde o segundo trimestre de 1998, no momento da grave crise financeira que assolou a Ásia.
"Estes dados apontam para a ausência de uma pressão de fluxos para uma apreciação do iuan, o que pode levar o governo chinês a moderar o ritmo de valorização" da moeda, comentou à agência noticiosa Tim Condon, economista-chefe para a Ásia no ING - Mercados Financeiros, em Singapura.
O economista continuou frisando que "estes dados também aliviam a necessidade de absorver fluxos de dinheiro quente, permitindo ao banco central cortar o rácio de reserva de capital dos bancos". Um alívio da política monetária é, de resto, uma consequências prováveis destes dados.