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Reserva Federal mantém juros dos EUA nos 1% (act)

A Fed manteve a principal taxa de juro nos 1%, uma decisão esperada pelos analistas. A instituição liderada por Alan Greenspan afirmou ainda que existem receios de «desinflação», sugerindo uma manutenção no curto prazo.

12 de Agosto de 2003 às 19:40
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A Reserva Federal manteve hoje a principal taxa de juro nos 1%, uma decisão que veio de encontro às estimativas dos analistas. A instituição liderada por Alan Greenspan afirmou ainda que existem receios de «desinflação», apesar de antever uma retoma do crescimento.

A principal taxa de juro encontra-se no nível mais baixo desde 1958. Os membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) separaram as perspectivas de crescimento das da inflação.

«O Comité continua a acreditar que uma postura acomodativa da política monetária, aliada ao ainda robusto crescimento subjacente da produtividade tem vindo a providenciar um importante apoio ao crescimento económico», segundo um comunicado da Reserva Ferderal.

«As provas recolhidas desde a última reunião revelam que o consumo tem vindo a consolidar-se, apesar dos dados do mercado de trabalho se encontrarem mistos», acrescenta a mesma fonte.

Os membros do Comité liderado por Greenspan sugeriram que os preços estão a um ritmo cada vez mais lento, indiciando que poderão deixar o preço do dinheiro inalterado ainda durante algum tempo.

Riscos de queda nos preços deverão obrigar a manutenção no curto prazo

«A capacidade de estabelecer os preços por parte das empresas e (eventuais) aumentos nos preços no consumidor mantêm-se inexistentes», refere a Fed em comunicado.

O banco central norte-americano afirma ainda que «o risco da inflação se tornar indesejadamente baixa deverá ser o receio predominante num futuro próximo».

«Nestas circunstâncias, o comité acredita que a acomodação da política pode ser mantida durante um considerável período de tempo».

O PIB dos EUA cresceu 2,4% no segundo trimestre face ao primeiro, impulsionado pelo consumo privado, um aumento no investimento das empresas e a um crescimento da despesa na área da Defesa por parte da administração Bush.

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