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«Ramo vida» nas seguradoras com potencial crescimento

O «ramo vida» nas seguradoras tem potencial crescimento como complemento da segurança social e independentemente das políticas fiscais. Esta foi uma das opiniões registadas durante o colóquio da...

24 de Novembro de 1999 às 16:46
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O «ramo vida» nas seguradoras tem potencial crescimento como complemento da segurança social e independentemente das políticas fiscais. Esta foi uma das opiniões registadas durante o colóquio da Associação Portuguesa de Seguros (APS), que se realizou durante esta manhã.

Durante o seminário, que teve como título «O seguro e o terceiro milénio - Certezas e Incertezas», foi abordado a actividade das seguradoras durante a última década e as perspectivas para o próximo milénio. Ao longo da sessão foram debatidas um conjunto de ideias que se propõem a dinamizar o papel das companhias de seguros no próximo milénio.

Segundo Luís Redondo Lopes, membro do conselho da direcção da APS, existe várias formas da abordar as seguradoras tradicionais, «que passa pelo produto em si, preços e destruição». Quanto à concorrência, não passa apenas pelo próprio produto em si, visto que esta tende a aumentar com a globalização, mas também ao nível entre sectores e regional. No que diz respeito à «destruição» da seguradora tradicional, as novas tecnologias tem ocupado um papel fundamental, sofrendo a mediação seguradora uma profunda alteração. Com o aparecimento da Internet, houve mudanças significativas na abordagem ao cliente assim como na própria estrutura das seguradoras.

Existe uma necessidade de modernização que passa por uma maior transparência dos produtos junto do cliente, assim como um serviço integrado de «pós-venda» no sector, ou seja, torna-se necessário criar um serviço de documentação e de acessibilidade de contacto. Ainda o mesmo orador, afirmou que «as seguradoras têm que tornar o consumidor mais fiel, numa economia em constante movimento». Terminando a sessão Redondo Lopes concluiu que, «o factor preço continua a ser decisivo, mas o papel da tecnologia é muito importante, pois quem não se modernizar morre. Por um lado, no que diz respeito à qualidade do serviço e por outro na redução dos custos».

Já para Peter Eckert, presidente do Comité Européen des Assurances, «é necessário criar um produto que englobe uma solução integrada», dando o exemplo da seguradora Zurique, que em caso de acidente, a companhia de seguros indica a oficina reparadora, assim como trata do aluguer do carro durante o arranjo. Contudo para o mesmo orador, «a actividade seguradora para o próximo milénio passa por uma redução dos custos conjugado com um produto diferenciado e um aumento da fidelidade do cliente», afirmando ainda que «a introdução do euro cria uma maior transparência no mercado». O mesmo orador salientou a importância da Internet e do E-Business e da extrema relevância do «hi-tech/ hi-touch», isto é, «torna-se bastante importante, que as novas tecnologias estejam em sintonia com os recursos humanos». Terminando a sessão Peter Eckert afirmou que «as companhias de seguros não podem ficar limitadas a oferecer produtos próprios, pois é necessário criar a imagem de marca da companhia, vendendo outros produtos de outras companhias».

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