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Ramalho Eanes lembra Silva Lopes como "fonte de inspiração"
O ex-presidente da República António Ramalho Eanes considera o economista Silva Lopes, que morreu na quinta-feira, como uma “fonte de inspiração e referência de patriótica acção”.
Numa nota enviada à agência Lusa, o antigo chefe de Estado recordou ter "conhecido bem" Silva Lopes "através da sua múltipla, diversificada e excelente acção, sempre ética, desenvolvida com empenho, humanismo e tocante humildade".
José da Silva Lopes, que foi ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal (BdP), entre 1975 e 1980, morreu na quinta-feira, aos 82 anos.
Ramalho Eanes comentou que as qualidades do economista foram praticadas na "docência, no trabalho político e cívico, no governo eficaz e rigoroso de grandes organizações (como o Banco de Portugal, o Montepio e o Fundo Monetário Internacional)".
"Conhecia-o muito bem, ainda, como pai e avô extremoso, e como amigo sempre leal, disponível e desinteressado", lê-se na mensagem do antigo chefe de Estado.
Para Ramalho Eanes, o economista fez da sua vida um "dever de patriótica resposta a todos os apelos públicos, exercido com exigência de pessoal e acrescido saber e dedicação".
Ministro das Finanças, governador do Banco de Portugal, administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), representante de Portugal junto do Banco Mundial ou presidente do Conselho Económico e Social foram alguns dos cargos desempenhados por Silva Lopes.