Notícia
Rajoy promete ajudar Catalunha sem deixar derrapar défice
"Temos que ir reduzindo o défice, inclusive porque se corre o risco de não nos podermos financiar".
28 de Agosto de 2012 às 15:25
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, afirmou hoje que o Governo central "ajudará a Catalunha como outras comunidades autónomas" para que resolvam os seus problemas de liquidez, mantendo-se os compromissos de cortes do défice e dívida.
"O Governo da Catalunha, já todos o sabíamos, tem um problema de liquidez. Não pode enfrentar alguns vencimentos da sua dívida. Esse é o grande problema que tem actualmente o nosso país", disse Rajoy, em conferência de imprensa em Madrid.
"Não se trata de aumentar a sua dívida. A Catalunha tem que pagar vencimentos de dívida, não o pode fazer e pede ajuda ao estado. Isto é algo que se fez nos últimos meses com várias comunidades e que continuaremos a fazer", disse.
Rajoy, que falava numa conferência de imprensa conjunta com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, comentava notícias de que a Catalunha vai pedir um apoio de mais de 5.000 milhões de euros ao Governo central.
"Dissemos às comunidades autónomas que também são Espanha e o governo central não desatende a situação das comunidades autónomas. Até aqui já ampliámos os prazos de dívidas, fizemos a operação de financiamento para pagar aos fornecedores e ajudámos no passado a refinanciar as suas dívidas", disse. "Isto não é novo. Ocorreu com a Andaluzia, com a Comunidade Valenciana e outras. Nós não nos vamos alhear dos problemas e dificuldades que tenham as comunidades autónomas".
Apesar disso, insistiu Rajoy, é importante que todos os Governos - nacional, regionais e locais - "cumpram os compromissos de défice e dívida pública".
"O que nos trouxe até aqui foi o défice público descomunal. Não podemos gastar o que não temos. Isso tem que acabar", disse.
"Temos que ir reduzindo o défice, inclusive porque se corre o risco de não nos podermos financiar. Não se trata de criar polémicas, mas sim de resolver problemas", afirmou ainda.
O Governo da Catalunha solicitou hoje ao Governo espanhol aderir ao Fundo de Liquidez Autonómica a que pedirá emprestados 5.023 milhões de euros, advertindo porém que não aceita "condições políticas".
Francesc Homs, porta-voz do Governo regional da Catalunha afirmou que o Governo usará os
recursos -- que virão de um fundo dotado com 18 mil milhões de euros -- para cumprir com o défice público a que está obrigado, de 1,5% do PIB. Os fundos, que a Catalunha considera "fundos próprios catalães", serão também utilizados para refinanciar "vencimentos pendentes" até ao fim do ano.
"O Governo da Catalunha, já todos o sabíamos, tem um problema de liquidez. Não pode enfrentar alguns vencimentos da sua dívida. Esse é o grande problema que tem actualmente o nosso país", disse Rajoy, em conferência de imprensa em Madrid.
"Não se trata de aumentar a sua dívida. A Catalunha tem que pagar vencimentos de dívida, não o pode fazer e pede ajuda ao estado. Isto é algo que se fez nos últimos meses com várias comunidades e que continuaremos a fazer", disse.
"Dissemos às comunidades autónomas que também são Espanha e o governo central não desatende a situação das comunidades autónomas. Até aqui já ampliámos os prazos de dívidas, fizemos a operação de financiamento para pagar aos fornecedores e ajudámos no passado a refinanciar as suas dívidas", disse. "Isto não é novo. Ocorreu com a Andaluzia, com a Comunidade Valenciana e outras. Nós não nos vamos alhear dos problemas e dificuldades que tenham as comunidades autónomas".
Apesar disso, insistiu Rajoy, é importante que todos os Governos - nacional, regionais e locais - "cumpram os compromissos de défice e dívida pública".
"O que nos trouxe até aqui foi o défice público descomunal. Não podemos gastar o que não temos. Isso tem que acabar", disse.
"Temos que ir reduzindo o défice, inclusive porque se corre o risco de não nos podermos financiar. Não se trata de criar polémicas, mas sim de resolver problemas", afirmou ainda.
O Governo da Catalunha solicitou hoje ao Governo espanhol aderir ao Fundo de Liquidez Autonómica a que pedirá emprestados 5.023 milhões de euros, advertindo porém que não aceita "condições políticas".
Francesc Homs, porta-voz do Governo regional da Catalunha afirmou que o Governo usará os
recursos -- que virão de um fundo dotado com 18 mil milhões de euros -- para cumprir com o défice público a que está obrigado, de 1,5% do PIB. Os fundos, que a Catalunha considera "fundos próprios catalães", serão também utilizados para refinanciar "vencimentos pendentes" até ao fim do ano.