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"Pagaria para que as redes sociais fossem obrigatórias nos serviços públicos"

O Negócios falou com Jorge Seguro Sanches e Jaime Quesado sobre a sua actividade nas redes sociais. Veja aqui as entrevistas.

"Pagaria para que as redes sociais fossem obrigatórias nos serviços públicos"
24 de Fevereiro de 2011 às 07:52
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Jorge Seguro Sanches, deputado do PS, tem 4.944 amigos no Facebook e 3.044 seguidores no twitter.

Quais as motivações para pertencer às redes sociais?

Comecei no twitter na sequência de um desafio que me foi lançado pela jornalista Anabela Neves para que, dessa forma, pudesse comentar alguns debates políticos da actualidade. Fiquei fascinado com a potencialidade da ferramenta: estamos mais perto de quem nos acompanha na vida pública e dessa forma é mais fácil prestar contas mas também temos a vantagem de, a qualquer momento, recebermos ideias, sugestões e críticas. E também as podemos fazer.

Quais os benefícios que identificou e quais os problemas

O maior problema é nem sempre conseguir responder em tempo útil conciliando o dia a dia com as exigências de quem nos "observa". O maior benefício é poder contar com uma rede de pessoas que estão interessadas naquilo que fazemos.

Dê um exemplo de algum bom debate de ideias ou de alguém que conseguiu mobilizar para uma iniciativa sua?

A melhor experiência é a de ter organizado, através do twitter, uma visita de cidadãos ao plenário da Assembleia da República, num dia do debate do Estado da Nação. Mas há mais boas experiências: foi através do twitter e de uma sugestão do @VitorBranco que se conseguiu que um jovem estudante em cadeira de rodas tivesse a possibilidade de continuar a estudar.

Como vê a utilização das redes sociais pelos seus pares?

Tenho uma crítica a todos aqueles que apenas utilizam estas ferramentas em períodos eleitorais mas que depois a "põem de lado". Acho contudo que quem as utiliza se disponibiliza a ser mais transparente para quem o escolhe. Penso que é muito positivo.

Twitter ou o Facebook?

O twitter é mais político, mais informativo. O Facebook é mais pessoal. O twitter apesar de ser, agora, menos popular é mais eficaz.

Pagaria para aceder às redes sociais?Não. Pagaria sim para que as redes sociais fossem obrigatórias para todos os serviços públicos. Seria um bom contributo para a transparência.

Jaime Quesado, e
conomista, tem 4.944 amigos no Facebook


"Difícil separar as fronteiras entre o privado e o público"

Quais as motivações para pertencer às redes sociais?

Dinamizar Redes Activas de Contactos, manter acesso actualizado a informação, promover acções e eventos, estimular a participação activa na discussão de ideias e projectos.

Quais os benefícios que identificou e quais os problemas?

Manter actualizado o contacto com pessoas e informações, promover redes e informação sobre tendências. O problema reside na dificuldade em separar as fronteiras entre o privado e o público.

Tem exemplos de algum bom debate de ideias ou de alguém que conseguiu mobilizar para uma iniciativa sua?

Aquando da realização de uma Grande Conferência sobre A Nova Competitividade, houve uma grande discussão de ideias e participação activa entre diferentes públicos.

Como vê a utilização das redes sociais pelos seus pares?

Com grande qualidade, embora muitas vezes haja abusos na pública expressão da dimensão privada das pessoas.

Como é ter mais de 3.000 amigos?

Embora amigos sejam muitos menos, é uma rede muito forte em termos de partilha de conhecimento e informação.

Twitter ou o Facebook?

Ambos, numa lógica complementar.

Pagaria para aceder às redes sociais?

Só em casos excepcionais ditados por necessidades profissionais.
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