Notícia
"É irónico que seja eu o acusado de difamação"
José Sócrates disse hoje não querer comentar o pedido de levantamento da imunidade parlamentar pedido pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, na sequência de uma queixa por difamação apresentada por Manuela Moura Guedes, lembrando que tem assuntos mais relevantes em que pensar. Mas, pelo meio, o primeiro-ministro acabou por fazer alguns desabafos.
23 de Junho de 2010 às 15:28
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“Não deixa de ser uma ironia que, depois de tudo o que se passou, seja eu o acusado de difamação”, afirmou. Instado pelos jornalistas, José Sócrates recusou elaborar. “Era só o que faltava transformar a política em comentários sobre processos de difamação lançados por jornalista”, disse, adiantando, porém, que não foi “notificado de nada”.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa enviou para o Parlamento o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de José Sócrates, mas a comissão parlamentar de Ética clarificou esta manhã que não é ao Parlamento que cabe essa decisão, até porque o primeiro-ministro não é deputado, nem existe acusação final.
A edição online do “Público” noticia que a queixa de injúria e difamação alegadamente cometida pelo primeiro-ministro vai ser remetida para o Supremo Tribunal de Justiça.