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"É irónico que seja eu o acusado de difamação"

José Sócrates disse hoje não querer comentar o pedido de levantamento da imunidade parlamentar pedido pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, na sequência de uma queixa por difamação apresentada por Manuela Moura Guedes, lembrando que tem assuntos mais relevantes em que pensar. Mas, pelo meio, o primeiro-ministro acabou por fazer alguns desabafos.

23 de Junho de 2010 às 15:28
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José Sócrates disse hoje não querer comentar o pedido de levantamento da imunidade parlamentar pedido pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, na sequência de uma queixa por difamação apresentada por Manuela Moura Guedes, lembrando que tem assuntos mais relevantes em que pensar. Mas, pelo meio, o primeiro-ministro acabou por fazer alguns desabafos.

“Não deixa de ser uma ironia que, depois de tudo o que se passou, seja eu o acusado de difamação”, afirmou. Instado pelos jornalistas, José Sócrates recusou elaborar. “Era só o que faltava transformar a política em comentários sobre processos de difamação lançados por jornalista”, disse, adiantando, porém, que não foi “notificado de nada”.

O processo movido por Manuela Moura Guedes, por difamação e injúria, surgiu na sequência das declarações feitas pelo primeiro-ministro durante uma entrevista à RTP em Abril de 2009, em que qualificou o Jornal de Sexta, então apresentado pela jornalista da TVI, de noticiário “travestido”, movido pelo “único objectivo do ataque pessoal, feito de ódio e perseguição pessoal”.

O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa enviou para o Parlamento o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de José Sócrates, mas a comissão parlamentar de Ética clarificou esta manhã que não é ao Parlamento que cabe essa decisão, até porque o primeiro-ministro não é deputado, nem existe acusação final.

A edição online do “Público” noticia que a queixa de injúria e difamação alegadamente cometida pelo primeiro-ministro vai ser remetida para o Supremo Tribunal de Justiça.
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