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Quebra no volume de negócios dos serviços volta a agravar em novembro
A quebra de novembro é a maior desde julho, quando o deslize foi de 15,9%.
O índice de volume de negócios nos serviços apresentou uma variação homóloga nominal de -15,3% em novembro, agravando em 2,2 pontos percentuais o resultado do mês precedente, nota o Instituto Nacional de Estatística.
A quebra de novembro é a maior desde julho, quando o deslize foi de 15,9%. Desde abril que as descidas no volume de negócios dos serviços têm sido cada vez menos pronunciadas, com novembro a afirmar-se agora como o mês de exceção. A maior perda do ano deu-se em abril, quando o volume de negócios recuou em 37,3%.
O INE ressalva, contudo, que os dados não ajustados de sazonalidade e de efeitos de calendário passaram de uma variação de -15,5% em outubro para -12,5% no mês em análise.
As secções que mais se destacaram para a variação na variação do índice foram o Comércio por grosso; comércio e reparação de veículos e motociclos, o Alojamento e os Transportes e Armazenagem. O primeiro, com uma taxa de variação homóloga de -8,9% (-3,8% em outubro), apresentou o contributo mais negativo (-5,0 p.p.) para o resultado agregado.
Mas as maiores quedas estão mesmo na Categoria de Alojamento, restauração e similares. Esta caiu 48,2%, (-39,8% em outubro), com o Alojamento a apresentar uma taxa de variação homóloga de -73,1% e a Restauração e similares a descer 38,6%.
Os transportes e armazenagem, recuaram 26,5% em novembro. Os transportes aéreos continuaram a apresentar uma taxa de variação muito negativa (-60,2%).
Já os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de -8,4%, -4,1% e -11,4%, respetivamente (-8,3%, -6,2% e -12,7% em outubro, pela mesma ordem).