Notícia
PSP já tem 16 sindicatos. Três com mais dirigentes do que sócios
A PSP tem 16 sindicatos, com direito a um total de 36 mil folgas para os seus dirigentes e delegados.
04 de Abril de 2018 às 09:00
A PSP já tem 16 sindicatos. Destes, três têm mais dirigentes e delegados do que associados, e a lei prevê quatro dias de folga por mês, para trabalho sindical, para cada dirigente. No total, são 3.680 dirigentes e delegados, que em 2017 tiveram mais de 36 mil dias de folga. As contas foram actualizadas esta manhã pelo Diário de Notícias, que faz um retrato do associativismo sindical deste sector.
Segundo o jornal, o mais recente sindicato – Organização Sindical dos Polícias – nasceu em Fevereiro e conta com 451 associados. Mas já tem 459 dirigentes.
A estrutura mais pequena é a do Sindicato dos Polícias do Porto, criado em Fevereiro do ano passado, que conta com 36 dirigentes e delegados. Mas só tem 24 associados. Há ainda o Sindicato Independente Livre da Polícia, que tem 315 dirigentes e delegados, para 250 associados.
Paulo Rodrigues, presidente do sindicato mais antigo e também o mais representativo – a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, criada em Junho de 2002 e que conta com 7.392 associados e 516 dirigentes e delegados – lamenta, em declarações ao jornal, que depois dos "mais de 20 anos de luta para que a PSP tivesse sindicatos sejam agora os próprios polícias a fazer com que essa luta e essa credibilidade sejam destruídas." E soma: "Só posso dizer que é uma vergonha".
O jornal conta que está em curso uma alteração legislativa, mas a proposta está parada no Parlamento há um ano: são precisos dois terços de deputados para a aprovar, mas PS e PSD não se entendem.
Segundo o jornal, o mais recente sindicato – Organização Sindical dos Polícias – nasceu em Fevereiro e conta com 451 associados. Mas já tem 459 dirigentes.
Paulo Rodrigues, presidente do sindicato mais antigo e também o mais representativo – a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, criada em Junho de 2002 e que conta com 7.392 associados e 516 dirigentes e delegados – lamenta, em declarações ao jornal, que depois dos "mais de 20 anos de luta para que a PSP tivesse sindicatos sejam agora os próprios polícias a fazer com que essa luta e essa credibilidade sejam destruídas." E soma: "Só posso dizer que é uma vergonha".
O jornal conta que está em curso uma alteração legislativa, mas a proposta está parada no Parlamento há um ano: são precisos dois terços de deputados para a aprovar, mas PS e PSD não se entendem.