Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

PSD lamenta “profundamente” morte de António Borges

O PSD lamentou hoje profundamente a morte do economista social-democrata António Borges e transmitiu à família o seu pesar e saudade.

Bruno Colaço/Correio da Manhã
25 de Agosto de 2013 às 18:36
  • ...

"O PSD lamenta profundamente a morte do companheiro António Borges", disse aos jornalistas a vice-presidente do PSD, Teresa Leal Coelho acrescentando que o seu partido já lembra com saudade "a personalidade impar de António Borges".    

 

Teresa Leal Coelho lembrou, numa curta declaração à imprensa feita na sede do PSD, que Borges foi um "economista de excelência que se colocou ao serviço de Portugal". "Como vice-presidente do PSD deixou uma marca indelével", afirmou a dirigente social-democrata.

 

Teresa Coelho considerou ainda que António Borges "morreu como viveu", "morreu sem medo de falar verdade" e defender as suas convicções. "À família transmitimos que sentimos já a falta do professor António Borges", disse, concluindo a declaração com um agradecimento emocionado a António Borges.

 

O corpo de António Borges, 63 anos, está na basílica da Estrela, onde será rezada uma missa às 11:00 de segunda-feira.

 

António Borges era militante do Partido Social Democrata, do qual foi vice-presidente da Comissão Política Nacional, entre 2008 e 2010, sob a liderança de Manuela Ferreira Leite.

 

Licenciou-se em Economia e Finanças, em 1972, no antigo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa, e obteve os graus de Mestre e Doutor em Economia nos Estados Unidos, onde se radicou em 1976.

 

O economista foi docente do INSEAD, em França, em 1980, instituto de que foi director e reitor nos anos 90. Em Portugal leccionou na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica, onde era professor catedrático convidado.

 

António Borges foi Vice-Governador do Banco de Portugal, foi Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International, em Londres, e foi administrador de várias empresas, nomeadamente do Citibank, do BNP Paribas, da Petrogal, da Sonae, da Jerónimo Martins, Cimpor e Vista Alegre.

 

Foi ainda consultor do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, do U.S. Electric Power Research Institute, da OCDE e colaborou com a União Europeia na criação da União Económica e Monetária.

 

Em 2010, ano em que lhe foi diagnosticado o cancro no pâncreas que agora lhe causou a morte, foi nomeado director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional.

 

Era Presidente do Instituto Europeu de Corporate Governance e administrador da Fundação Champalimaud e liderava a equipa que acompanhava, junto da 'troika', os processos de privatizações, as renegociações das parcerias público-privadas, a reestruturação do sector empresarial do Estado e a situação da banca.

Saber mais PSD António Borges óbito morte
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio