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Proposta orçamental dos EUA aumenta a despesa em 3,5% em 2005
A Administração Bush submeteu hoje ao Congresso um proposta de Orçamento para o ano fiscal de 2005, que contempla um aumento de 3,5% da despesa, para um montante de 2.400 mil milhões de dólares (1.900 mil milhões de euros),
A Administração Bush submeteu hoje ao Congresso um proposta de Orçamento para o ano fiscal de 2005, que contempla um aumento de 3,5% da despesa, para um montante de 2.400 mil milhões de dólares (1.900 mil milhões de euros), essencialmente justificado pelo reforço de verbas para a defesa e segurança internas.
O ano fiscal nos EUA refere-se sempre ao período compreendido entre 1 de Outubro do ano precedente e 30 de Setembro do ano corrente. Assim, o ano fiscal de 2005 começa em 1 de Outubro próximo e termina a 30 de Setembro de 2005.
O défice previsto na proposta orçamental cai para 364 mil milhões de dólares (292 mil milhões de euros), devendo atingir 521 mil milhões de dólares (418 mil milhões de euros) no ano fiscal de 2004, que terminará no final de Setembro próximo. Porém, segundo o documento da administração, o valor do défice projectado não inclui “custos esperados, mas indeterminados”, que se relacionam com as operações militares no Iraque.
Em percentagem do PIB, o défice assim projectado cai para 3%, menos 1,5 pontos percentuais do que o que se estima venha a ser o deste ano – 4,5%.
Os gastos com a defesa aumentarão 7,1% e, com a segurança interna, 9,7%. Com excepção destes segmentos, nas restantes áreas a despesa crescerá em média 1%, abaixo da inflação. Serão particularmente fortes os cortes com na agricultura (8,9%) e nas verbas para a Agência de Protecção Ambiental (7,2%).
“É muita política e simbolismo, e pouca coisa em mudança significativa”, disse Robert Reischauer, ex-director do Congressional Budget Office, a agência independente da Administração que tem a seu cargo fazer previsões que enquadram a trajectória orçamental, citado pela Bloomberg. “Temos um presidente em exercício que concorre para a reeleição. Ele não mostrou ter poder para conter a despesa”, acrescentou.