A produtividade nacional do sector do turismo cresceu em média 0,2%, no período entre 1995-99, segundo um estudo da Universidade do Algarve, promovido pela Confederação do Turismo Português (CTP), um aumento travado pela falta de formação e qualificação.

Paulo Basílio, professor da Universidade do Algarve, explicou, em conferência de imprensa, que «notou-se um aumentou significativo em 1998, como consequência de eventos excepcionais», como foi a Expo 98.

«Em termos médios 98 foi decisivo para a evolução da produtividade», acrescentou.

No entanto foi explicado que os níveis de produtividade não acompanharam o crescimento da subida da taxa de emprego, o que demonstra a falta de qualificação do sector. Um entrave também enumerado pelos estudiosos foi a denominada economia informal, ou economia paralela.

Quanto a previsões, Paulo Basílio, sem querer detalhar alegando que não existem dados específicos, «podemos esperar um comportamento positivo nos transportes aéreos, na hotelaria e restaurantes».

Atílio Forte, presidente da CTP, conta que esta foi a primeira fase de um estudo que terá mais duas fases, a próxima, a lançar em Dezembro próximo falará de indicadores não financeiros e a última, a apresentar em Junho de 1995, falará das vertentes regionais e do «benchmarking» com a União Europeia.