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Primeiro-ministro recusa comentar paralisação e incidentes frente ao Parlamento

"Não faço comentários, obrigado", afirmou Passos Coelho, depois de questionado pelos jornalistas sobre os resultados da greve e os incidentes verificados junto ao Parlamento.

24 de Novembro de 2011 às 21:05
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, escusou-se hoje a comentar os resultados da greve geral e os incidentes em frente à Assembleia da República, no final de uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN).

"Não faço comentários, obrigado", afirmou Passos Coelho, depois de questionado pelos jornalistas sobre os resultados da greve e os incidentes verificados junto ao Parlamento.

As palavras do chefe do Governo foram proferidas na Sala das Bicas, onde habitualmente têm lugar as declarações à imprensa no Palácio de Belém, no final de um CSDN que se prolongou por mais de duas horas.

Esta tarde, alguns manifestantes tentaram, durante o protesto que decorreu em frente à Assembleia da República subir as escadarias do edifício, o que motivou intervenção policial, o que resultou em sete detidos e um agente ferido.

O primeiro-ministro foi o primeiro a passar pela Sala das Bicas, no final da reunião deste órgão consultivo do Presidente da República, acompanhado pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e seguido pelos ministros das Finanças, Vítor Gaspar, e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e pelo secretário de Estado Adjunto da Economia, Almeida Henriques.

Para além do Presidente da República, o CSDN é composto pelo primeiro-ministro, pelos ministros da Defesa, dos Negócios Estrangeiros, da Administração Interna, das Finanças, da Indústria e Energia e dos Transportes e Comunicações.

Têm também assento os quatro chefes militares das Forças Armadas, os representantes da República para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, os presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa e dois deputados da Assembleia da República.

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