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Primeiro-ministro italiano anuncia que “acabaram os contratos a termo”

Letta garante ter encontrado uma “solução estrutural” e acrescenta ter “decidido solucionar definitivamente o problema do trabalho precário na Administração Pública”.

Negócios 26 de Agosto de 2013 às 19:58
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Numa conferência de imprensa, ao fim da tarde desta segunda-feira, depois do Conselho de Ministros, Enrico Letta, primeiro-ministro de Itália e líder do PD, de acordo com a imprensa italiana, revelou a aprovação, no encontro de hoje, de um decreto-lei “que perseguirá os objectivos com vista à racionalização da Administração Pública”.

 

“Decidimos encontrar uma solução definitiva para o problema do trabalho precário na Administração Pública e evitar os atalhos que permitiam eludir os concursos para aceder aos empregos públicos. Faremos uma selecção para estabilizar os precários e um censo de todas as situações de trabalho precário no sistema público”, garantiu. Letta aproveitou, ainda, para anunciar “o corte de mais 20% na frota automóvel do estado” e avisou que não “iremos utilizar, nestes sete anos, todos os recursos disponíveis dos fundos estruturais europeus”.

 

De acordo com o primeiro-ministro “este decreto-lei reforça a luta contra a corrupção e garante maior transparência na Administração Pública”.

 

Imposto imobiliário

 

Em relação ao Imposto sobre a habitação (Imu) o Conselho de Ministros voltou a não trazer novidades. É conhecida a polémica em torno desta questão. Silvio Berlusconi, depois de conhecer a sua condenação pelo caso Mediaset, ripostou agarrando-se ao seu cavalo de batalha durante a campanha para as legislativas do início do ano. Aquando da condenação, ameaçou que caso o Imu não fosse abolido, o seu partido, o PdL, provocaria eleições antecipadas.

 

O executivo de Letta tem mostrado, publicamente, diversas posições sobre esta matéria. Desta feita, à saída da reunião do executivo, Graziano Del Rio, ministro dos Assuntos Regionais, afirmou que “continuamos a pensar e a avaliar todas as opções possíveis”. Angelino Alfano, vice-Presidente do Conselho de Ministros e secretário-geral do PdL, partido espiritualmente liderado por Berlusconi e que pretende a total abolição do Imu, limitou-se a dizer, via Twitter, com optimismo, que “sobre o assunto ainda vamos trabalhar atá quarta-feira, mas podemos conseguir”.

 

 

 

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