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Presidente do FMI avisa para os perigos de uma "guerra cambial global"

Dominique Strauss-Kahn avisa para os perigos de uma guerra cambial a nível global se os governos continuarem a utilizar as taxas de câmbio para a resolução”dos seus próprios problemas”.

06 de Outubro de 2010 às 12:14
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O presidente do FMI avisou que “começa a circular a ideia de que as moedas podem ser utilizadas como arma política” e que “posta em prática, esta ideia poderia representar uma séria ameaça à recuperação económica. Uma abordagem deste tipo poderá ter resultados negativos e altamente danosos a longo-prazo”, segundo o “The Guardian”.

Os ministros das finanças dos países do G7 planeiam discutir, inclusive, numa reunião informal à margem da reunião anual do FMI em Washington esta sexta-feira, a problemática de uma hipotética “guerra monetária”, à medida que alguns países desvalorizam a sua moeda para incrementar as exportações.

O “desagrado” da União Europeia em relação à política monetária chinesa, com Jean-Claude Juncker, presidente do grupo de ministros das finanças dos países da Zona Euro, a declarar que “a moeda chinesa está largamente abaixo do valor normal” não teve o resultado esperado, com a recusa da China em valorizar o seu yuan de forma sustentada.

O Brasil, refere o “Guardian”, ameaçara recentemente desvalorizar o seu real, a par das medidas tomadas pelo governo nipónico através da compra de 5 biliões de ienes em activos e da manutenção das suas taxas de juro perto do zero – com resultados pouco eficientes na desvalorização da sua moeda.

Muitos bancos centrais de economias como o Japão, Coreia do Sul ou Suíça estão a tomar medidas para a desvalorização das suas moedas. A par disso, a moeda norte-americana está a sofrer fortes desvalorizações concomitantes com a migração dos investidores para activos mais seguros, como o ouro, a atingir máximos históricos nas últimas semanas.

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