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Preços de banda-larga registam grandes diferenças nos países da OCDE

Os utilizadores de banda-larga de 30 dos países mais desenvolvidos do mundo têm grandes diferenças no que diz respeito a velocidade e preços, de acordo com um relatório da OCDE, segundo o qual os países que mudaram para redes de fibra têm as melhores velo

16 de Julho de 2007 às 17:25
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Os utilizadores de banda-larga de 30 dos países mais desenvolvidos do mundo têm grandes diferenças no que diz respeito a velocidade e preços, de acordo com um relatório da OCDE, citado pelo BBC, segundo o qual os países que mudaram para redes de fibra têm as melhores velocidades e os mais baixos preços.

No Japão, os utilizadores da Internet têm linhas de 100Mbps, dez vezes mais rápidas do que a média da OCDE. No Japão, o preço por megabit por segundo para uma ligação de banda-larga é o mais baixo da OCDE, situando-se nos $0,22 (€0,1595).O mais caro é o da Turquia a $81,13 (€58,82).

Os subscritores de redes de fibra, no Japão, podem também fazer "uploads" à mesma velocidade que fazem os "downloads", o que não é possível com ADSL (banda-larga através de linha telefónica) e com a maioria das subscrições de cabo.

A Suécia, Coreia e Finlândia também têm conexões de 100Mbps, pois mudaram para redes de fibra óptica.

Segundo Ian Fogg, analista de telecomunicações da JupiterResearch "é muito difícil fazer comparações entre 30 países, porque existem tendências diferentes entre eles". No entanto, o preço de entrada na banda-larga é um critério de comparação muito importante, "como o mercado está muito fragmentado, os consumidores preocupam-se muito com os preços baixos", explica Ian Fogg.

De acordo com o relatório, os precos da banda-larga para conexões DSL, em todos os 30 países, baixaram 19% e a velocidade aumentou 29%. Os preços e a velocidade no cabo seguiram a mesma tendência.

" Há países que aumentaram drasticamente a velocidade da banda-larga nos últimos anos, devido a que muitos ISP (provedores de Internet), utilizando linhas telefónicas, começaram a aderir à ADSL2+", diz Ian Fogg. Trata-se de uma tecnologia que duplica a frequência de banda de uma conexão ADSL típica, através da linha telefónica, duplicando a quantidade de dados enviados.

Teoricamente a velocidade máxima de uma linha ADSL2+ é de 24Mbps, mesmo assim muito mais lenta do que a velocidade através de redes de fibra óptica. "A ADSL2+ não existe em todo o lado e tem acontecido em diferentes alturas nos diversos países", diz Ian Fogg, acresentando que a "França foi o primeiro país no mundo ocidental a utilizar esta tecnologia, há cerca de três anos".

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