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Portugueses são os mais pessimistas relativamente ao mercado trabalho
Os portugueses são dos cidadãos europeus mais pessimistas relativamente ao mercado de trabalho e à manutenção dos seus empregos, revela um estudo encomendado pela Comissão Europeia (CE) divulgado hoje em Bruxelas.
Os portugueses são dos cidadãos europeus mais pessimistas relativamente ao mercado de trabalho e à manutenção dos seus empregos, revela um estudo encomendado pela Comissão Europeia (CE) divulgado hoje em Bruxelas.
Questionados sobre a perspectiva de terem um emprego dentro de dois anos, apenas pouco mais de um terço dos portugueses (39%) manifestam-se confiantes, o sétimo valor mais baixo na União Europeia (UE).
Na eventualidade de um despedimento, os portugueses são mesmo os europeus, a par dos italianos, que menos acreditam ser possível encontrarem outro emprego no espaço de seis meses.
Numa escala de 0 a 10, enquanto por exemplo os dinamarqueses avaliam em 8,1 as hipóteses de nos seis meses seguintes a um eventual despedimento encontrarem outro posto de trabalho, os portugueses atribuem 5,2 pontos de possibilidades, o valor mais baixo entre os 25 Estados-membros, a par da Itália.
Uma outra parte do estudo, dedicada à formação profissional, revela que a participação em acções de formação está pouco enraizada em Portugal: apenas 13% dos inquiridos afirmaram ter seguido uma formação nos últimos 12 meses, contra 24% da média da UE.
O valor está em linha com a necessidade que os portugueses sentem de adquirir formação mais especializada para conservar um emprego, com apenas 22% a admitirem essa necessidade, enquanto 72% acham que a formação e as habilitações que possuem são suficientes, o sexto valor mais elevado da União.
Este "eurobarómetro" sobre "Política europeia social e de emprego" foi realizado entre Maio e Junho passados, tendo em Portugal sido questionadas mil pessoas pela TNS Euroteste.