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Portugal vai abrir embaixadas e representações diplomáticas em seis países

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, anunciou hoje a abertura de embaixadas e representações diplomáticas em seis países, incluindo na Guiné Equatorial, que aderiu no ano passado à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete – Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros;
Reuters
06 de Janeiro de 2015 às 14:37
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"Neste ano, apostaremos na estabilização da rede diplomática e consular, com moderação e racionalização de meios, e voltaremos novamente a expandir a presença da diplomacia portuguesa em diversos pontos do globo e em vários continentes - através da abertura de embaixadas no Panamá e em Astana [Cazaquistão] e da extensão da nossa presença a Baku [Azerbaijão], Nairobi [Quénia] e Malabo [Guiné Equatorial]", afirmou Rui Machete, na abertura do seminário diplomático, que reúne hoje e na quarta-feira, em Lisboa, diplomatas e membros do Governo para discutir as prioridades da política externa portuguesa.

 

O ministro confirmou ainda a criação de um novo consulado na província administrativa de Cantão, no sul da China, uma informação que já adiantara numa audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2015.

 

Reiterando que a "diplomacia económica constitui uma aposta" do Governo, o chefe da diplomacia portuguesa anunciou que a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal "vai alargar a presença a 12 novos mercados" e destacou que a rede externa tem realizado acções de natureza comercial e negociado convenções na área económica, "por forma a assegurar a competitividade fiscal e a capacidade de atracção de investimento estrangeiro".

 

Sobre as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro, Rui Machete afirmou que "a mobilidade dos cidadãos assume-se hoje como elemento estruturante de uma nova realidade económica e social, à qual a rede externa do ministério não pode ficar indiferente e se deve adaptar, enquadrando-a nos interesses específicos da política externa portuguesa".

 

O ministro elencou medidas que pretendem garantir uma maior proximidade com as comunidades portuguesas, como a criação que novas permanências consulares, a avaliação e certificação das aprendizagens no ensino de português no estrangeiro e parcerias nas áreas cultural e social com estruturas associativas, além do alargamento da rede dos gabinetes de apoio ao emigrante.

 

"São medidas decisivas na consolidação de políticas externas de apoio social e de reforço da acção cultural, num momento em que o fenómeno migratório ganha maior significado social", disse Rui Machete, prometendo que em 2015 o Governo continuará a procurar melhorar o atendimento consular, "resolvendo alguns problemas pontuais que ainda subsistem - quer através do reforço de recursos humanos, quer através da requalificação tecnológica dos postos".

 

 

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