Notícia
Portugal à procura da triangulação entre África e China
A presença económica da China nos países africanos e no Brasil é crescente e as empresas portuguesas têm de conseguir associar-se nesses investimentos. Em Angola e em outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a presença chinesa vê-se por todo o lado e tem conquistado muitas obras públicas.
10 de Julho de 2009 às 00:01
A presença económica da China nos países africanos e no Brasil é crescente e as empresas portuguesas têm de conseguir associar-se nesses investimentos. Em Angola e em outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a presença chinesa vê-se por todo o lado e tem conquistado muitas obras públicas.
Basílio Horta, presidente da Aicep (Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo), realça a importância para as empresas portuguesas de conseguirem realizar "joint-ventures" com as chinesas para esses países terceiros, como Angola ou Brasil.
É também dessa triangulação que fala Ilídio Serôdio, vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria Luso Chinesa, dizendo que, no entanto, os exemplos de associações são poucos. Estas ligações estarão em cima da mesa das conversas que decorrerão no âmbito da visita de uma comitiva de empresários chineses a Portugal, que decorre hoje e amanhã.
Basílio Horta revelou ao Negócios que em Agosto (de 13 a 15) vai decorrer no Rio de Janeiro uma reunião importante entre os países da CPLP (Comunidades dos Países de Língua Portuguesa) e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, onde o presidente da Aicep espera fomentar as relações sino-portuguesas para, em conjunto, reforçarem negócios em África e Brasil.
"Mas é muito difícil. Na prática essa triangulação é complicada", assume Ilídio Serôdio que acredita que as empresas portuguesas até poderiam funcionar como fiscalizadoras das obras para os respectivos governos. Mas também "tudo depende do país de destino", conclui Ilídio Serôdio.
Basílio Horta, presidente da Aicep (Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo), realça a importância para as empresas portuguesas de conseguirem realizar "joint-ventures" com as chinesas para esses países terceiros, como Angola ou Brasil.
Basílio Horta revelou ao Negócios que em Agosto (de 13 a 15) vai decorrer no Rio de Janeiro uma reunião importante entre os países da CPLP (Comunidades dos Países de Língua Portuguesa) e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, onde o presidente da Aicep espera fomentar as relações sino-portuguesas para, em conjunto, reforçarem negócios em África e Brasil.
"Mas é muito difícil. Na prática essa triangulação é complicada", assume Ilídio Serôdio que acredita que as empresas portuguesas até poderiam funcionar como fiscalizadoras das obras para os respectivos governos. Mas também "tudo depende do país de destino", conclui Ilídio Serôdio.