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Portugal e mais quatro países da UE viram taxa de emprego recuar no segundo trimestre

Em termos médios, UE registou melhoria na taxa de emprego de 0,3 pontos percentuais face ao arranque do ano.

No segundo ano da pandemia (2021), o mercado de trabalho conseguiu absorver uma maior fatia de inativos e de desempregados.
João Cortesão
28 de Setembro de 2022 às 11:02
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Apenas Portugal e mais quatro países da União Europeia viram as taxas de emprego regredir no segundo trimestre face ao início do ano, mostram novos dados publicados pelo Eurostat nesta quarta-feira.

 

Em Portugal, comparando com o primeiro trimestre, a taxa de emprego conheceu um recuo em 0,1 pontos percentuais (p.p.) no período de abril a junho, ficando nos 77,4%. A mesma variação é observada no Chipre, para os 77,8%. A descida é de 0,2 p.p. no Luxemburgo, para 75,2%, e de 0,5 p.p. na Croácia (69,5%) e Bélgica (71,4%).

 

A maioria dos países, no entanto, observou subidas na taxa de emprego, com o maior aumento, de 1,6 p.p., na Lituânia, para os 79,6%.

 

Na média da União Europeia, observa-se uma subida na taxa de emprego em 0,3 pontos percentuais, alcançando os 74,8%, abaixo da taxa de emprego portuguesa.

 

A atualização de dados do Eurostat avalia também a subutilização de mão-de-obra nos mercados de trabalho europeus. Esta inclui desempregados, mas também inatividade temporária e trabalhadores a tempo parcial que ainda procuram horários completos.

 

Portugal mantém uma das maiores folgas do mercado de trabalho no bloco, com uma taxa de subutilização de trabalho de 11,1%, comparando com 11,5% na média da União Europeia. Ainda assim, está bastante longe dos registos mais elevados entre os 27: Espanha surge com 20,2% da sua força de trabalho subutilizada e Grécia com 17,7%.

 

 

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