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Portugal desce no ranking das economias mais competitivas do mundo

Portugal melhorou a competitividade desde 2017, mas o salto não foi suficiente para se manter na mesma posição do ano anterior, sendo ultrapassado por outras economias. Cai uma posição e consegue o 34.º lugar entre 140 economias mundiais avaliadas pelo World Economic Forum.

Bloomberg
17 de Outubro de 2018 às 15:36
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Portugal até melhorou na pontuação, mas isto não foi suficiente para subir, ou sequer manter, o lugar que conquistou há um ano no ranking de competitividade publicado pelo World Economic Forum.  Em 2018, desce uma posição, do 33.º para o 34.º lugar, entre as 140 nações que compõem a tabela.

De acordo com a análise do WEF, Portugal piora em duas grandes categorias: o mercado de produtos e o dinamismo dos negócios.

As tarifas comerciais, a complexidade das mesmas, a existência de barreiras comerciais para além destas e a eficiência dos processos de licença são os factores que mais contribuem negativamente para o desempenho inferior nos mercados em relação a 2017.

O dinamismo do mundo dos negócios também sai menos "sorridente" na fotografia, com o WEF a avaliar as empresas como menos disruptivas e com mais dificuldade em recuperar da situação de insolvência.

A capacidade de inovação, apesar de ter subido, é o aspecto que merece uma pontuação mais baixa. Dentro desta categoria, Portugal piora em termos de diversidade da força de trabalho, nas invenções em cooperação com outros países e no investimento em inovação, mas destaca-se nas publicações científicas e no registo de novas marcas.

Já a impulsionar a competitividade da economia portuguesa estão sobretudo a saúde do capital humano, a estabilidade macroeconómica e a qualidade da infra-estrutura, com as pontuações mais altas, por esta ordem.

Em 2017, Portugal surgiu no ranking como a 42.ª economia mais competitiva a nível mundial. Contudo, a metodologia utilizada pelo WEF mudou este ano, pelo que a 33.ª posição obtida em 2018 não é comparável com a 42.ª conquistada no ano anterior. Aplicando esta nova metodologia, em 2017 Portugal teria sido classificado como a 33.ª economia mais competitiva, implicando não uma subida de quase dez lugares desde o ano passado, mas sim a quebra de uma posição.

EUA levam o ouro pela primeira vez numa década

Os Estados Unidos da América não conseguiam o título de economia mais competitiva do mundo há uma década. Num ano marcado por guerras comerciais em várias frentes que culminaram na imposição de várias tarifas, resvalando para uma política mais proteccionista, a maior economia do mundo consegue mais pontos e a melhor classificação da tabela.

Entre os dez lugares cimeiros, só três pertencem a economias da região da Ásia Oriental e Pacífico – Singapura, Japão e Hong Kong - sendo os restantes ocupados por territórios da América do Norte – os EUA - e Europa.

A Alemanha é o primeiro país do Velho Continente a figurar no ranking, conquistando o terceiro lugar do pódio, atrás dos Estados Unidos e de Singapura. O Reino Unido consegue posicionar-se em oitavo, apesar do recuo na pontuação e da quebra de dois lugares, a menos de um semestre da saída da União Europeia.  

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