Notícia
PJ faz buscas na Câmara de Oeiras em investigação sobre despesas com refeições
Em causa estão suspeitas dos crimes de prevaricação, abuso de poder e peculato.
20 de Junho de 2024 às 12:29
A Polícia Judiciária (PJ) está esta quinta-feira de manhã a realizar buscas na Câmara de Oeiras no âmbito de uma investigação sobre despesas com refeições descritas como almoços de trabalho, confirmou à Lusa o município.
A autarquia, no distrito de Lisboa, referiu, numa resposta escrita, que está "a prestar todos os esclarecimentos e informações solicitadas".
"As buscas estão relacionadas com almoços de trabalho do município, como foi do conhecimento público no ano passado, e decorrem nos Paços do Concelho e no Edifício Atrium [com serviços municipais]", indicou a Câmara de Oeiras, liderada pelo independente Isaltino Morais.
As buscas e o âmbito do processo foram também confirmados à Lusa por fonte ligada à investigação, segundo a qual o inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
A fonte indicou que em causa estão suspeitas dos crimes de prevaricação, abuso de poder e peculato.
No ano passado, a Sábado noticiou que, "em seis anos, a Câmara de Oeiras pagou mais de 139 mil euros em 'almoços de trabalho'" com elementos do executivo e das suas equipas.
Segundo a investigação da revista, em causa estão 1.441 refeições que incluem o "consumo maciço" de alimentos como marisco e leitão, havendo almoços "à mesma hora em restaurantes diferentes".
A autarquia, no distrito de Lisboa, referiu, numa resposta escrita, que está "a prestar todos os esclarecimentos e informações solicitadas".
As buscas e o âmbito do processo foram também confirmados à Lusa por fonte ligada à investigação, segundo a qual o inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
A fonte indicou que em causa estão suspeitas dos crimes de prevaricação, abuso de poder e peculato.
No ano passado, a Sábado noticiou que, "em seis anos, a Câmara de Oeiras pagou mais de 139 mil euros em 'almoços de trabalho'" com elementos do executivo e das suas equipas.
Segundo a investigação da revista, em causa estão 1.441 refeições que incluem o "consumo maciço" de alimentos como marisco e leitão, havendo almoços "à mesma hora em restaurantes diferentes".