Notícia
Pierre Gramegna assume liderança do Mecanismo Europeu de Estabilidade
Em setembro, o Governo português retirou a candidatura do ex-ministro das Finanças João Leão ao cargo.
01 de Dezembro de 2022 às 08:44
O antigo ministro luxemburguês das Finanças Pierre Gramegna (na foto) é, a partir desta quarta-feira, diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), após o Luxemburgo ter retirado esta candidatura, quando Portugal também o fez com a de João Leão.
Numa reunião realizada à distância na passada sexta-feira, o Conselho de Governadores do MEE, que junta os 19 ministros das Finanças da moeda única, decidiu nomear o luxemburguês Pierre Gramegna para o cargo de diretor executivo do fundo de resgate da zona euro.
A decisão surgiu depois de antes, em setembro, o Governo português ter anunciado que retirou a candidatura do ex-ministro das Finanças João Leão ao cargo de diretor executivo do MEE, num acordo feito na altura com o Luxemburgo, que também abdicou então do seu candidato, Pierre Gramegna.
Tal cedência deveu-se a negociações sem frutos, já que nenhum dos quatro candidatos que se apresentaram ao cargo (incluindo o ex-governante português João Leão) conseguiu, durante meses, reunir 80% dos votos expressos, numa votação realizada por maioria qualificada.
Nesta votação, Portugal tem, por exemplo, um direito de voto de cerca de 2,5%, o que compara com o da Alemanha (26,9%) e de França (20,2%), estes com maior peso e com poder de veto, sendo estas percentagens iguais ao número de ações atribuídas a cada país membro do MEE no capital social autorizado.
O alemão Klaus Regling, que era diretor executivo do Mecanismo desde a criação da instituição, em 2012, terminou o seu mandato no início de outubro.
O Conselho de Governadores do MEE é o órgão máximo de tomada de decisões do organismo, que é composto por representantes governamentais de cada um dos 19 acionistas do mecanismo, os países do euro, com a pasta das Finanças. Portugal está representado pelo ministro da tutela, Fernando Medina.
O diretor executivo do MEE é responsável por conduzir os trabalhos do mecanismo.
Sediado no Luxemburgo, o MEE é uma organização intergovernamental criada pelos Estados-membros da zona euro para evitar e superar crises financeiras e manter a estabilidade financeira e a prosperidade a longo prazo, concedendo empréstimos e outros tipos de assistência financeira aos países em graves dificuldades financeiras.
Numa reunião realizada à distância na passada sexta-feira, o Conselho de Governadores do MEE, que junta os 19 ministros das Finanças da moeda única, decidiu nomear o luxemburguês Pierre Gramegna para o cargo de diretor executivo do fundo de resgate da zona euro.
Tal cedência deveu-se a negociações sem frutos, já que nenhum dos quatro candidatos que se apresentaram ao cargo (incluindo o ex-governante português João Leão) conseguiu, durante meses, reunir 80% dos votos expressos, numa votação realizada por maioria qualificada.
Nesta votação, Portugal tem, por exemplo, um direito de voto de cerca de 2,5%, o que compara com o da Alemanha (26,9%) e de França (20,2%), estes com maior peso e com poder de veto, sendo estas percentagens iguais ao número de ações atribuídas a cada país membro do MEE no capital social autorizado.
O alemão Klaus Regling, que era diretor executivo do Mecanismo desde a criação da instituição, em 2012, terminou o seu mandato no início de outubro.
O Conselho de Governadores do MEE é o órgão máximo de tomada de decisões do organismo, que é composto por representantes governamentais de cada um dos 19 acionistas do mecanismo, os países do euro, com a pasta das Finanças. Portugal está representado pelo ministro da tutela, Fernando Medina.
O diretor executivo do MEE é responsável por conduzir os trabalhos do mecanismo.
Sediado no Luxemburgo, o MEE é uma organização intergovernamental criada pelos Estados-membros da zona euro para evitar e superar crises financeiras e manter a estabilidade financeira e a prosperidade a longo prazo, concedendo empréstimos e outros tipos de assistência financeira aos países em graves dificuldades financeiras.