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Petróleo sobe mais de 5% e supera os 111 dólares em Londres

Metade da produção de petróleo da Líbia já foi suspensa, avança o "Financial Times". Cotações em Londres já superaram os 111 dólares, ao subirem mais de 5%.

23 de Fevereiro de 2011 às 17:16
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O Brent, negociado em Londres, sobe 4,89% para 110,95 dólares por barril, tendo subida mais de 5% para os 111,29 dólares, fixando um novo máximo de 2008. Em Nova Iorque, a subida é de 5,77% para 98,97 dólares, tendo também tocado nos 99,10 dólares.

Pelo menos metade da produção de crude da Líbia já foi cortada devido à violência que assola o país, avança o “Financial Times” no seu “website”.

Os contínuos conflitos no país liderado por Muammar Kadhafi, no poder há 41 anos, já catapultaram hoje o petróleo para níveis acima dos 110 dólares em Londres. Desde o Verão de 2008 que não se cotavam nestes valores.

A Líbia é o terceiro maior exportador petrolífero de África e o 12º maior em todo o mundo e a onda de violência no país causa receios de que outros países produtores possam vir também a ser contagiados. Desde a revolução do Jasmim na Tunísia, seguida da revolução egípcia, vários países do Norte de África e Médio Oriente têm registado confrontos, com a população a exigir a demissão dos seus líderes e o fim dos regimes autocráticos.

Este clima de instabilidade poderá levar a cortes adicionais no fornecimento de petróleo, o que já fez com que a Nomura Holdings dissesse que os preços podem disparar para os 220 dólares se a produção for totalmente suspena na Líbia e Argélia.

O grupo suíço Mercuria Energy também sublinha hoje, citado pelo “The Guardian”, que os preços da matéria-prima podem superar os 150 dólares se este clima de protestos e violência se estender a toda a região.

Já a “CNN Money” salienta as fortes perdas em que incorrem as petrolíferas que investiram na Líbia caso o regime seja derrubado, como é o caso da ENI, da BP ou da Exxon Mobil.

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