Os preços do petróleo negoceiam em terreno negativo pela segunda sessão consecutiva, depois de ter sido divulgado que as reservas de crude aumentaram pela quarta semana e ter sido reportado um mau indicador na China, sinais de que a procura de combustível poderá estar a abrandar.

Em Nova Iorque, o WTI desliza 0,3%, para os 91,61 dólares por barril, depois de ontem ter regressado às quedas, após três sessões de ganhos. Já o Brent, transaccionado em Londres, perde 0,46%, para os 111,06 dólares por barril.

O Instituto do Petróleo Americano divulgou que as reservas aumentaram 420 mil barris na última semana, um sinal que a procura de crude estará a diminuir. Já esta quarta-feira, o Departamento da Energia deverá revelar que os inventários subiram 1,5 milhões de barris.

A pressionar a matéria-prima está ainda a divulgação de indicadores na China que desiludiram os investidores. Os serviços industriais na China avançaram ao ritmo mais lento desde Março de 2011.

Além das preocupações em torno da procura de crude, as cotações do ouro negro também estão a ser pressionadas pelas declarações de alguns membros da OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo).

O Iraque, o segundo maior exportador do cartel de petróleo, adiantou estar satisfeito com os preços aos níveis actuais, segundo Thamir Ghadhban, um conselheiro do primeiro-ministro do país, Nouri al-Maliki.