Os preços do petróleo seguiam a negociar em queda pressionados pelo aumento das reservas petrolíferas nos EUA para valores máximos de quase 19 anos. Ainda assim, a desvalorização de hoje não evita o quarto ganho mensal consecutivo da matéria-prima no mercado londrino.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a desvalorizar 0,51% para os 50,71 dólares e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, recua 0,98% para os 50,28 dólares.

Apesar das quedas de hoje, as actuais cotações levam a matéria-prima a acumular um ganho mensal de 2% em ambos os mercados. Em Nova Iorque, o ganho de Abril é o terceiro consecutivo e em Londres, o Brent avança já pelo quarto mês.

A penalizar a sessão de hoje esteve o aumento das reservas petrolíferas da semana passada para valores máximos de quase 19 anos. Ontem o Departamento de Energia revelou que as reservas de crude atingiram os 374,6 milhões de barris, o valor mais elevado desde Setembro de 1990.

Os receios relacionados com a gripe suína também estão a contribuir para esta tendência de quedas uma vez que o mercado teme um acentuar da quebra da procura.