Notícia
Pedrógão Grande: Costa destaca "força inspiradora" das populações afectadas
O primeiro-ministro, António Costa, realçou hoje em Pedrógão Grande, Leiria, a capacidade de resiliência e de superação das populações, considerando que são "uma força inspiradora".
17 de Junho de 2018 às 15:08
À saída da missa em memória das vítimas dos incêndios, na vila de Pedrógão Grande, António Costa destacou a capacidade de reconstrução na região afectada pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, que ocorreu há um ano.
"É uma força inspiradora para todos nós vermos como as pessoas, perante a tragédia, perante o drama que sofreram, em vez de abandonarem, em vez de desistirem, estão aqui prontas para a luta, para reconstruir este território e reconstruírem as suas vidas", frisou.
O primeiro-ministro realçou que apenas três pessoas não tiveram vontade de reconstruir as suas casas de primeira habitação e que a generalidade das empresas afectadas decidiu avançar com a reposição do potencial produtivo.
"Hoje, é um dia que nos curvamos perante a memória daqueles que faleceram, que relembramos a dor daqueles que perderam os seus familiares, daqueles que ficaram feridos graves e que ainda hoje padecem do sofrimento e do trauma deste incêndio", disse.
No entanto, para lá da dor e do luto, António Costa destacou a "esperança e a força extraordinária que toda a população tem demonstrado", mostrando-se capaz de "se reconstruir e de reconstruir este território".
À saída da missa, os jornalistas interpelaram o Presidente da República, também presente na cerimónia, mas este recusou-se a prestar quaisquer declarações.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande em 17 de Junho de 2017 e alastrou a concelhos vizinhos provocou 66 mortos e cerca de 250 feridos.
As chamas, extintas uma semana depois, destruíram meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.
"É uma força inspiradora para todos nós vermos como as pessoas, perante a tragédia, perante o drama que sofreram, em vez de abandonarem, em vez de desistirem, estão aqui prontas para a luta, para reconstruir este território e reconstruírem as suas vidas", frisou.
"Hoje, é um dia que nos curvamos perante a memória daqueles que faleceram, que relembramos a dor daqueles que perderam os seus familiares, daqueles que ficaram feridos graves e que ainda hoje padecem do sofrimento e do trauma deste incêndio", disse.
No entanto, para lá da dor e do luto, António Costa destacou a "esperança e a força extraordinária que toda a população tem demonstrado", mostrando-se capaz de "se reconstruir e de reconstruir este território".
À saída da missa, os jornalistas interpelaram o Presidente da República, também presente na cerimónia, mas este recusou-se a prestar quaisquer declarações.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande em 17 de Junho de 2017 e alastrou a concelhos vizinhos provocou 66 mortos e cerca de 250 feridos.
As chamas, extintas uma semana depois, destruíram meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.