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Pedro Solbes diz que é "fundamental" a União Europeia sair da crise

O ex-comissário europeu e conselheiro especial da Comissão Europeia, Pedro Solbes, disse hoje no Funchal que o "fundamental" para a União Europeia "é sair desta crise tão dura" que vivemos nos últimos anos.

12 de Abril de 2011 às 15:04
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Pedro Solbes escusou-se a falar concretamente das actuais dificuldades em Portugal e Espanha, dizendo apenas que há "no âmbito europeu uma preocupação fundamental que é sair da crise económica tão dura que tivemos nos últimos anos, de baixo crescimento ou de crescimento negativo".

O responsável encontra-se na Região Autónoma da Madeira onde se reuniu com o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, e com o vice-presidente, João Cunha e Silva no âmbito da criação de um novo quadro de apoios pós-2013 para as Regiões Ultraperiféricas.

"Creio que foram criadas as bases para que a situação se vá alterando e o que todos esperamos é que consigamos ter êxito e que, no final, as coisas melhorem para todos", acrescentou Pedro Solbes.

O ex-comissário europeu realçou ainda que a crise pôs em relevo que "o figurino de governo do euro não estava bem definido, que era indispensável dispor de um mecanismo de atuação para as dificuldades o qual já se definiu, pelo menos a nível temporal, no Conselho Europeu de março, e, por isso, hoje, já contamos com os instrumentos necessários para fazer frente aos problemas que temos de enfrentar".

Pedro Solbes considerou que a União Europeia respondeu atempadamente aos problemas ocorridos em alguns países da Zona Euro e lembrou que as decisões são produto de decisões tomadas por países distintos e não por países unitários: "No dia-a-dia parece que trabalhamos muito lentamente na Europa mas, se pensarmos que todo este tipo de assuntos começaram a aparecer há cerca de um ano, que somos 27 países na zona europeia, eu, creio, que demos passos importantes num período de tempo relativamente curto".

"Quando falamos de países unitários as decisões são tomadas de forma mais rápida mas esse, infelizmente, não é o nosso modelo, infelizmente no sentido da tomada de decisões porque o modelo que queremos é uma união formada por países distintos", disse.

Considerou, no entanto, que o actual modelo da União Europeia não está esgotado mas reconheceu que "em alguns assuntos temos que actuar de uma forma mais coordenada e articulada".

"Apesar de tudo actuámos de forma rápida, fez-se esforços importantes que se não fosse a crise provavelmente passaríamos muitos meses debatendo os seus prós-e-contras", concluiu.





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