Notícia
Pedidos de portugueses para abandonar Israel "têm vindo a aumentar"
A ministra da Defesa lembrou que a retirada de portugueses de Israel é um "plano muito dinâmico" que "depende sempre das circunstâncias no terreno".
10 de Outubro de 2023 às 15:01
O número de pedidos de portugueses para abandonar Israel tem "vindo a aumentar", revelou esta terça-feira a ministra da Defesa Nacional, assegurando que a operação de repatriamento em curso está a decorrer da "melhor maneira".
"[Há uma] grande articulação para que toda a operação corra da melhor maneira. Isso está a acontecer. O objetivo é este: Trazer todos aqueles que manifestem vontade de regressar nesta altura", afirmou Helena Carreiras aos jornalistas.
A ministra, que falava em Ponta Delgada à margem da assinatura de um protocolo com o Governo dos Açores para a implementação do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e Paz, não detalhou o número de portugueses a expatriar, revelando que a lista "tem vindo a aumentar e vamos estar atentos a todos os pedidos", garantiu.
Helena Carreiras lembrou que a retirada de portugueses de Israel é um "plano muito dinâmico" que "depende sempre das circunstâncias no terreno".
"Temos esta missão em curso de fazer regressar os portugueses que manifestem essa vontade. Há um C130 da Força Aérea que opera a partir de Chipre para trazer esses portugueses que querem regressar. A previsão é que poderão voltar no final do dia num voo fretado à TAP", salientou.
Atualmente, disse, já foi realizado um voo de Telavive, em Israel, para Larnarca, no Chipre.
"Há portugueses que já vieram de Telavive para o Chipre, em Larnaca, onde estão a aguardar um ou dois voos. Veremos. Essa é uma decisão operacional que vai depender da lista de pessoas que queiram vir e das condições da missão. Espero que nos próximos dias possamos concluir essa missão", salientou.
Sobre a posição que a União Europeia deve assumir durante o conflito, Helena Carreiras remeteu para a reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros e considerou que o que está a acontecer no Médio Oriente é "dramático sobretudo para as populações civis afetadas".
"A paz, apesar de mais longínqua, não deve deixar de ser um referencial. Mesmo numa situação dramática como a que se vive no Médio Oriente, que essa [paz] possa continuar a ser a grande preocupação de todos os envolvidos e de toda a comunidade internacional", reforçou.
Um primeiro grupo, de 80 pessoas, das quase duas centenas que sinalizaram às autoridades portuguesas que queriam sair de Israel, já se encontra em Larnaca, no Chipre, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) em comunicado.
Tendo em conta as permissões de sobrevoo das autoridades israelitas, "o próximo voo do C-130 poderá realizar-se esta noite, transportando novo grupo de portugueses para a cidade cipriota", adianta ainda a diplomacia portuguesa.
Um voo da TAP, fretado pelo Estado português sairá de Larnaca, na noite de hoje, com destino a Portugal prevendo-se que chegue a Lisboa esta quarta-feira, informou ainda o ministério dirigido por João Gomes Cravinho.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.
"[Há uma] grande articulação para que toda a operação corra da melhor maneira. Isso está a acontecer. O objetivo é este: Trazer todos aqueles que manifestem vontade de regressar nesta altura", afirmou Helena Carreiras aos jornalistas.
Helena Carreiras lembrou que a retirada de portugueses de Israel é um "plano muito dinâmico" que "depende sempre das circunstâncias no terreno".
"Temos esta missão em curso de fazer regressar os portugueses que manifestem essa vontade. Há um C130 da Força Aérea que opera a partir de Chipre para trazer esses portugueses que querem regressar. A previsão é que poderão voltar no final do dia num voo fretado à TAP", salientou.
Atualmente, disse, já foi realizado um voo de Telavive, em Israel, para Larnarca, no Chipre.
"Há portugueses que já vieram de Telavive para o Chipre, em Larnaca, onde estão a aguardar um ou dois voos. Veremos. Essa é uma decisão operacional que vai depender da lista de pessoas que queiram vir e das condições da missão. Espero que nos próximos dias possamos concluir essa missão", salientou.
Sobre a posição que a União Europeia deve assumir durante o conflito, Helena Carreiras remeteu para a reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros e considerou que o que está a acontecer no Médio Oriente é "dramático sobretudo para as populações civis afetadas".
"A paz, apesar de mais longínqua, não deve deixar de ser um referencial. Mesmo numa situação dramática como a que se vive no Médio Oriente, que essa [paz] possa continuar a ser a grande preocupação de todos os envolvidos e de toda a comunidade internacional", reforçou.
Um primeiro grupo, de 80 pessoas, das quase duas centenas que sinalizaram às autoridades portuguesas que queriam sair de Israel, já se encontra em Larnaca, no Chipre, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) em comunicado.
Tendo em conta as permissões de sobrevoo das autoridades israelitas, "o próximo voo do C-130 poderá realizar-se esta noite, transportando novo grupo de portugueses para a cidade cipriota", adianta ainda a diplomacia portuguesa.
Um voo da TAP, fretado pelo Estado português sairá de Larnaca, na noite de hoje, com destino a Portugal prevendo-se que chegue a Lisboa esta quarta-feira, informou ainda o ministério dirigido por João Gomes Cravinho.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.