Notícia
Pedido de resgate do Chipre "é uma questão de tempo"
Todos pensam que o Chipre vai acabar por pedir um resgate, considera o ministro das Finanças da Estónia. A questão é quando.
O pedido de ajuda externa do Chipre aos parceiros internacionais “é uma questão de tempo”, considera o ministro das Finanças da Estónia, Jürgen Ligi.
À saída do encontro do Eurogrupo, onde se reúnem os ministros das Finanças dos países do euro, Ligi disse mesmo que “toda a gente pensa que é apenas uma questão de tempo”.
“Eles ainda não o decidiram, por isso, cabe a eles pedi-lo”, afirmou aos jornalistas o responsável da pasta das Finanças.
À saída do Eurogrupo, o ministro das Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, já confirmou que não foi debatido na reunião qualquer resgate ao Chipre.
O pedido oficial de assistência financeira ainda não foi feito formalmente, mas o ministro das Finanças já tinha admitido a possibilidade, tendo em conta a dificuldade enfrentada pelos bancos do Chipre.
“A situação é urgente. Sabemos que a recapitalização dos bancos tem de estar concluída até ao final deste mês e faltam pouco dias .Será um pedido mais abrangente que resolva não apenas as circunstâncias presentes e a recapitalização dos bancos mas também as necessidades futuras”, afirmou Vassos Shiarly, o responsável das Finanças cipriotas, no início de Junho. A perspectiva, nessa altura, era que o pedido de ajuda externa fosse concretizado até ao final de Junho.
Foi ontem noticiado pela agência France Presse (AFP) que o Chipre iria pedir empréstimos externos à Zona Euro e à Rússia, segundo diplomatas do país que mantiveram anonimato.
Seguindo-se aos resgates soberanos a Grécia, Irlanda e Portugal e ao resgate à banca espanhola, o Chipre seguir-se-ia como a quinta economia do euro a pedir ajuda externa na região. O país faz parte da união monetária desde 2008.
A nação insular tem sido alvo de cortes de “rating” por parte de várias agências financeiras, o que também fragilizou a sua percepção pelos investidores no mercado.
À saída do encontro do Eurogrupo, onde se reúnem os ministros das Finanças dos países do euro, Ligi disse mesmo que “toda a gente pensa que é apenas uma questão de tempo”.
À saída do Eurogrupo, o ministro das Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, já confirmou que não foi debatido na reunião qualquer resgate ao Chipre.
O pedido oficial de assistência financeira ainda não foi feito formalmente, mas o ministro das Finanças já tinha admitido a possibilidade, tendo em conta a dificuldade enfrentada pelos bancos do Chipre.
“A situação é urgente. Sabemos que a recapitalização dos bancos tem de estar concluída até ao final deste mês e faltam pouco dias .Será um pedido mais abrangente que resolva não apenas as circunstâncias presentes e a recapitalização dos bancos mas também as necessidades futuras”, afirmou Vassos Shiarly, o responsável das Finanças cipriotas, no início de Junho. A perspectiva, nessa altura, era que o pedido de ajuda externa fosse concretizado até ao final de Junho.
Foi ontem noticiado pela agência France Presse (AFP) que o Chipre iria pedir empréstimos externos à Zona Euro e à Rússia, segundo diplomatas do país que mantiveram anonimato.
Seguindo-se aos resgates soberanos a Grécia, Irlanda e Portugal e ao resgate à banca espanhola, o Chipre seguir-se-ia como a quinta economia do euro a pedir ajuda externa na região. O país faz parte da união monetária desde 2008.
A nação insular tem sido alvo de cortes de “rating” por parte de várias agências financeiras, o que também fragilizou a sua percepção pelos investidores no mercado.