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Patrões europeus pedem medidas ao Eurogrupo

O presidente da federação das empresas europeias  BusinessEurope, Ernest-Antoine SeilliŠre pediu ao Eurogrupo medidas para  atenuar o efeito negativo que a apreciação do euro está a ter sobre as exportações  da União Europeia.

03 de Outubro de 2007 às 15:04
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O presidente da federação das empresas europeias  BusinessEurope, Ernest-Antoine SeilliŠre pediu ao Eurogrupo medidas para  atenuar o efeito negativo que a apreciação do euro está a ter sobre as exportações  da União Europeia.  

O euro situa-se acima da barreira de 1,40 dólares e a sua força verifica-se  também em relação ao iene japonês e ao yuan chinês, o que torna os produtos  europeus mais caros para os países compradores, reduzindo as exportações  comunitárias.  

Numa carta entregue ao primeiro ministro luxemburguês e presidente do  Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, SeilliŠre sublinha "não ser altura para  a passividade".  

Na sua opinião, é preciso que os países europeus que fazem parte do  G-8 (França, Reino Unido, Itália e Alemanha) defendam uma posição comum  face a países como a China e dialoguem "com sinceridade" com os outros membros  do G-8 como os Estados Unidos e o Japão.  

A próxima cimeira do G-8, que se realiza em Washington a 20 e 21 Outubro  "será uma oportunidade única para proclamar que o euro não é um instrumento  para reduzir o défice comercial dos Estados Unidos", lembra SeilliŠre.  

"Espero que o Banco central Europeu garanta um correcto funcionamento  da política económica da União para fazer face a este momento de incerteza  económica", afirma o patrão dos patrões europeus que espera que os "riscos"  decorrentes da elevada cotação do euro face ao dólar sejam uma das prioridades  da instituição.  

Também pede aos Estados membros que prossigam as reforma, e apostem,  para reforçar o crescimento, na competitividade e na produtividade.  

"A economia dos 27 continuam crescendo, mas é altura de defender os  interesses do euro, já que as empresas esperam sinais fortes e sem ambiguidade  que transmitem a confiança necessária para continuar a investir e empregar",  sublinha SeilliŠre na sua carta.  

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