Notícia
Papa saúda "sinal de esperança" com retoma das exportações de cereais
Sumo Pontífice frisa que a saída dos cargueiros com cereais é a prova de que "é possível dialogar" para acabar com a guerra.
07 de Agosto de 2022 às 12:54
O Papa Francisco saudou este domingo a retoma das exportações de cereais da Ucrânia, que classificou como "um sinal de esperança" e prova de que "é possível dialogar" para acabar com a guerra.
"Gostaria de saudar com satisfação a saída dos portos ucranianos de cargas de cereais. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que beneficiem a todos", declarou o chefe da Igreja Católica, diante dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, em Roma, no final da tradicional oração do Ângelus.
"Este é também um sinal de esperança e espero sinceramente que, seguindo este caminho, seja possível acabar com os confrontos e alcançar uma paz justa e duradoura", acrescentou.
No sábado, um cargueiro chegou ao porto ucraniano de Chernomorsk, na região de Odessa, no Mar Negro, para carregar cereais, pela primeira vez desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
O bloqueio de grandes quantidades de cereais nos portos ucranianos, desde o início do conflito, provocou o aumento dos preços dos alimentos nos países mais pobres e uma crise alimentar global.
No final de julho, o Papa Francisco, que nunca deixou de condenar a guerra, mantendo uma abertura diplomática com Moscovo, reiterou o "desejo" de se deslocar à Ucrânia, sem avançar detalhes sobre a data de uma possível visita.
O Papa, de 85 anos, deve viajar ao Cazaquistão em meados de setembro para participar num congresso de líderes religiosos, onde poderá encontrar-se com o líder da Igreja Ortodoxa Russa, o patriarca Cirilo, que é um aliado próximo de Vladimir Putin e apoiante da ofensiva de Moscovo na Ucrânia.
"Gostaria de saudar com satisfação a saída dos portos ucranianos de cargas de cereais. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que beneficiem a todos", declarou o chefe da Igreja Católica, diante dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, em Roma, no final da tradicional oração do Ângelus.
No sábado, um cargueiro chegou ao porto ucraniano de Chernomorsk, na região de Odessa, no Mar Negro, para carregar cereais, pela primeira vez desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
O bloqueio de grandes quantidades de cereais nos portos ucranianos, desde o início do conflito, provocou o aumento dos preços dos alimentos nos países mais pobres e uma crise alimentar global.
No final de julho, o Papa Francisco, que nunca deixou de condenar a guerra, mantendo uma abertura diplomática com Moscovo, reiterou o "desejo" de se deslocar à Ucrânia, sem avançar detalhes sobre a data de uma possível visita.
O Papa, de 85 anos, deve viajar ao Cazaquistão em meados de setembro para participar num congresso de líderes religiosos, onde poderá encontrar-se com o líder da Igreja Ortodoxa Russa, o patriarca Cirilo, que é um aliado próximo de Vladimir Putin e apoiante da ofensiva de Moscovo na Ucrânia.