Notícia
Os discos de vinil mais caros de 2016
A plataforma Discogs divulgou o seu relatório anual, destacando-se o recorde de disco mais caro, que foi batido duas vezes no ano passado: primeiro por um disco de David Bowie, e de seguida por uma raridade de Prince.
O vinil continua a conquistar novos adeptos e tem vindo a ganhar peso nas vendas totais de música em todo o mundo. Mas, para além do volume de vendas, há discos específicos que se estão a mostrar um bom investimento.
Num ano marcado pela morte de alguns dos maiores músicos das últimas décadas, acaba por não ser surpresa que tenham sido esses artistas a protagonizar alguns dos maiores negócios.
De acordo com o relatório anual da plataforma Discogs, uma comunidade que liga vendedores e compradores de suportes físicos de música, o recorde para os discos mais caros foi batido duas vezes, em 2016. Primeiro foi a vez de "David Bowie", o segundo disco do artista britânico que foi depois relançado sob o nome "Space Oddity". Em Maio, uma primeira edição deste vinil trocou de mãos, na Discogs, por 6.826 dólares. No entanto, apenas um mês depois, esse valor empalideceu perante o vencedor do ano: Prince.
O disco mais caro alguma vez vendido na plataforma é uma raríssima cópia de "The Black Album", de Prince. O valor? Uns impressionantes 15 mil dólares por este duplo vinil.
A história deste disco ajuda ao seu valor. A edição de "The Funk Bible" estava prevista para Dezembro de 1987, e cópias promocionais do disco chegaram a ser enviadas para alguns DJ seleccionados para escuta prévia. No entanto, Prince encheu-se de dúvidas sobre esse passo e acabou por matar o processo e desistir da edição. O problema? 400 mil cópias do disco já tinham sido produzidas pela Warner Brothers e apenas esperavam pela data oficial para chegar às lojas. Prince pagou então para que todas as cópias fossem destruídas e tentou recuperar aquelas que tinham sido enviadas para algumas rádios. No entanto, nem todas as cópias desapareceram e nasceu então o "The Black Album", que se tornou assim conhecido porque a versão enviada para as rádios tinha apenas uma capa preta e um número de registo.
O mito à volta do disco cresceu, com uma cópia a ser vendida em leilão, no início dos anos 90, por mais de 13 mil dólares. De tal forma que a Warner e Prince responderam em 1994, editando oficialmente o disco e lançando inclusivamente uma campanha para que os detentores das cópias "ilegais" de 1987 as trocassem pela nova edição do disco, em troca de o que a editora chamou de uma "amnistia".
Quem não o fez foi o vendedor deste ano, encaixando os tais 15 mil dólares por um dos discos mais raros de sempre.
Na tabela dos discos mais caros de 2016 na Discogs estão estes nomes conhecidos mas também referências obscuras, apenas conhecidas e procuradas por especialistas e melómanos mais conhecedores. A cantora folk Vashti Bunyan, os soul-funkers Dynamic Five ou os rockers dos anos 70 Phafner estão entre os negócios mais valiosos. Que contam com outra contribuição de Prince, na sétima posição. Não com um disco, mas com uma cassette promocional chamada "The Versace Experience - Prelude 2 Gold", que foi apenas distribuída num exclusivo evento da Versace.
A Discogs é a maior plataforma deste género do mundo, mas há discos a trocar de mãos por valores superiores, nomeadamente em leilões específicos. Por exemplo, no final 2015 foi vendida por Ringo Starr uma cópia numerada do "White Album", dos Beatles, por 625 mil euros, que mereceu o selo do Guiness como o disco mais caro de sempre.
Num ano marcado pela morte de alguns dos maiores músicos das últimas décadas, acaba por não ser surpresa que tenham sido esses artistas a protagonizar alguns dos maiores negócios.
O disco mais caro alguma vez vendido na plataforma é uma raríssima cópia de "The Black Album", de Prince. O valor? Uns impressionantes 15 mil dólares por este duplo vinil.
A história deste disco ajuda ao seu valor. A edição de "The Funk Bible" estava prevista para Dezembro de 1987, e cópias promocionais do disco chegaram a ser enviadas para alguns DJ seleccionados para escuta prévia. No entanto, Prince encheu-se de dúvidas sobre esse passo e acabou por matar o processo e desistir da edição. O problema? 400 mil cópias do disco já tinham sido produzidas pela Warner Brothers e apenas esperavam pela data oficial para chegar às lojas. Prince pagou então para que todas as cópias fossem destruídas e tentou recuperar aquelas que tinham sido enviadas para algumas rádios. No entanto, nem todas as cópias desapareceram e nasceu então o "The Black Album", que se tornou assim conhecido porque a versão enviada para as rádios tinha apenas uma capa preta e um número de registo.
O mito à volta do disco cresceu, com uma cópia a ser vendida em leilão, no início dos anos 90, por mais de 13 mil dólares. De tal forma que a Warner e Prince responderam em 1994, editando oficialmente o disco e lançando inclusivamente uma campanha para que os detentores das cópias "ilegais" de 1987 as trocassem pela nova edição do disco, em troca de o que a editora chamou de uma "amnistia".
Quem não o fez foi o vendedor deste ano, encaixando os tais 15 mil dólares por um dos discos mais raros de sempre.
Na tabela dos discos mais caros de 2016 na Discogs estão estes nomes conhecidos mas também referências obscuras, apenas conhecidas e procuradas por especialistas e melómanos mais conhecedores. A cantora folk Vashti Bunyan, os soul-funkers Dynamic Five ou os rockers dos anos 70 Phafner estão entre os negócios mais valiosos. Que contam com outra contribuição de Prince, na sétima posição. Não com um disco, mas com uma cassette promocional chamada "The Versace Experience - Prelude 2 Gold", que foi apenas distribuída num exclusivo evento da Versace.
A Discogs é a maior plataforma deste género do mundo, mas há discos a trocar de mãos por valores superiores, nomeadamente em leilões específicos. Por exemplo, no final 2015 foi vendida por Ringo Starr uma cópia numerada do "White Album", dos Beatles, por 625 mil euros, que mereceu o selo do Guiness como o disco mais caro de sempre.