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Orçamento do Estado deve ser negociado antes da apresentação

O ministro da economia, Vieira da Silva, em entrevista ao "Diário de Notícias", considera que o Governo deve trabalhar antes da apresentação do Orçamento do Estado na Assembleia da República para tentar chegar a consensos. O PSD é o partido mais provável para chegar a acordo.

13 de Setembro de 2010 às 08:28
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O ministro da economia, Vieira da Silva, fala na necessidade de haver entendimentos para que o Orçamento do Estado para 2011 seja aprovado. Para se chegar a esse entendimento, Vieira da Silva, um governante que tem força política dentro do Governo, acredita que se deveria fazer negociações antes da sua apresentação na Assembleia da República.

"A situação que temos, que vivemos, as dificuldades que o País tem e os nossos compromissos talvez justifiquem que exista um trabalho prévio à sua apresentação [do Orçamento do Estado]. Daria mais capacidade de chegar a consensos", diz Vieira da Silva, em entrevista ao "Diário de Notícias".

O governante acredita que esse entendimento será mais fácil de chegar com o PSD, até porque o Orçamento do Estado tem de ter em conta o Plano de Estabilidade e Crescimento. O PSD foi o único partido da oposição a permitir a viabilização desse plano.

"Se olharmos para a dimensão dos problemas que temos, não são problemas que se resolvam com um clique. É desejável que haja estabilidade política, que passa pela estabilidade orçamental", diz Vieira da Silva considerando que o "País ganharia em ter soluções parlamentares mais estáveis do que a tem que". Sem se comprometer, diz no entanto que o trajecto histórico do PS e PSD é de maior proximidade do que com outras forças políticas. "Dada a natureza dos dos problemas que enfrentamos, tenho a convicção profunda de que a estabilidade baseada numa maior proximidade entre o PS e o PSD seria a que melhor serviria os interesses do País". Mas acaba por admitir não saber se essa solução é possível.

Quanto ao Orçamento do Estado, Vieira da Silva acredita que o esforço tem de ser do lado da despesa e da receita. "A diminuição da despesa também tem consequências", adverte o ministro que diz não estar preocupado com eleições neste momento. "é uma questão que não está em cima da mesa".
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