Notícia
Obama usa "mimos aos milionários" de Buffett para criticar oposição
Presidente norte-americano está em viagem pelos EUA e, à sua audiência, salientou que é necessário aumentar os impostos sobre os mais ricos, que recebem um tratamento fiscal preferencial. "Vocês não têm direito a estas isenções fiscais. Até posso estar errado, mas penso que vocês são um pouco menos ricos que Warren Buffett", afirmou Obama.
O artigo de Warren Buffett e a sua crítica aos mimos que tem recebido de Washington já levaram a uma reacção do Barack Obama. O presidente utilizou as suas frases para criticar as reticências que os republicanos no Congresso apresentam em aumentar os impostos sobre os mais ricos.
“Propus um acordo ao porta-voz da Casa dos Representantes, John Boehner, que teria resolvido o problema. Mas ele afastou-se porque a sua crença era a de que não podemos pedir nada aos milionários e aos bilionários e às grandes empresas”, indicou Obama na sua viagem de autocarro pelos Estados Unidos.
À sua audiência, naquela que parece ser já uma pré-campanha para as eleições de 2012, o presidente dos EUA defendeu que a redução de impostos aos mais ricos não se justifica.
“Vocês não têm direito a estas isenções fiscais. Vocês pagam mais que isso. Até posso estar errado, mas penso que vocês são um pouco menos ricos que Warren Buffet. Mas é apenas uma suposição”, disse Obama, citado pela Reuters.
Até ao início de Agosto, ao mesmo tempo que os EUA se debatiam para aumentar o tecto do endividamento, também se discutiam as formas de reduzir o défice orçamental da maior economia do mundo. E se os democratas, de Obama, queriam aumentos de impostos para elevar as receitas, o mesmo não era defendido pelos republicanos.
Ontem, o multimilionário norte-americano Warren Buffett defendeu, num artigo escrito no “New York Times”, que o Congresso tem sido muito amigo dos milionários. Mas indicou que é tempo de isso mudar, argumentando que é hora de se aplicar uma partilha de sacrifícios.
No título do artigo de opinião, Buffett pedia até para pararem de “acarinhar os super-ricos”, evidenciando as diferentes formas de tratamento fiscal que recebe quem consegue o dinheiro através do capital e quem o consegue através do trabalho.
“Propus um acordo ao porta-voz da Casa dos Representantes, John Boehner, que teria resolvido o problema. Mas ele afastou-se porque a sua crença era a de que não podemos pedir nada aos milionários e aos bilionários e às grandes empresas”, indicou Obama na sua viagem de autocarro pelos Estados Unidos.
“Vocês não têm direito a estas isenções fiscais. Vocês pagam mais que isso. Até posso estar errado, mas penso que vocês são um pouco menos ricos que Warren Buffet. Mas é apenas uma suposição”, disse Obama, citado pela Reuters.
Até ao início de Agosto, ao mesmo tempo que os EUA se debatiam para aumentar o tecto do endividamento, também se discutiam as formas de reduzir o défice orçamental da maior economia do mundo. E se os democratas, de Obama, queriam aumentos de impostos para elevar as receitas, o mesmo não era defendido pelos republicanos.
Ontem, o multimilionário norte-americano Warren Buffett defendeu, num artigo escrito no “New York Times”, que o Congresso tem sido muito amigo dos milionários. Mas indicou que é tempo de isso mudar, argumentando que é hora de se aplicar uma partilha de sacrifícios.
No título do artigo de opinião, Buffett pedia até para pararem de “acarinhar os super-ricos”, evidenciando as diferentes formas de tratamento fiscal que recebe quem consegue o dinheiro através do capital e quem o consegue através do trabalho.