Notícia
O Advogado do Diabo e o balanço de 2024
Novo Governo, Orçamento do Estado, contas públicas, imigração e Novo Banco foram alguns dos temas que marcaram o ano de 2024 e que são analisados no programa desta semana do Advogado do Diabo.
Luís Miguel Henrique acredita que, mais de oito meses após o arranque de funções do novo Executivo, "Montenegro e Costa não são assim tão distantes na forma de estar e fazer política".
Quanto à oposição, o advogado explica que no PS, enquanto António Costa era uma espécie de "sniper" a fazer política, o atual secretário-geral Pedro Nuno Santos "é mais um tanque". "O PS não estava preparado para um tanque e ainda tem temas internos para solucionar", frisa. Além disso, afirma, "Pedro Nuno não é o herdeiro que Costa gostaria de ter deixado".
Já sobre as contas públicas e sobre o que acontecerá em 2025 - se o Governo assegurará um excedente ou se entraremos em défice como aponta o Banco de Portugal -, Luís Miguel Henrique acredita que só quando Mário Centeno definir o seu posicionamento - candidatar-se ou não a Belém - é que os recados do governador serão facilmente percecionados.
Já no que toca ao Novo Banco, cujo mecanismo de capital contingente foi encerrado em dezembro após acordo entre o Estado e a Lone Star, o advogado acredita que este desfecho era inevitável. "O Fundo de Resolução livrou-se de um problemas e a Lone Star fica livre para o passo seguinte", enfatiza, lembrando que "é importante" saber o que irá acontecer ao Novo Banco face ao maior peso da banca espanhola no país.
O Advogado do Diabo fará uma curta paragem nas gravação e retomará a 17 de janeiro.