Notícia
Número de desempregados não deverá descer antes de "meados" de 2010
O número de desempregados não deverá começar a diminuir antes de "meados de 2010", disse hoje à agência Lusa o presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Francisco Madelino.
22 de Dezembro de 2009 às 19:20
O número de desempregados não deverá começar a diminuir antes de "meados de 2010", disse hoje à agência Lusa o presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Francisco Madelino.
"Mesmo com as economias internacionais e a economia portuguesa a recuperarem, não é expectável que antes de meados de 2010 se verifique uma inversão desta situação do desemprego", disse Francisco Madelino.
O IEFP revelou hoje que o número de pessoas desempregadas registadas nos centros de emprego aumentou em 1,2%, em Novembro, quando comparado com o mês anterior. No total são já mais de 523 mil portugueses inscritos.
"Os números [hoje divulgados] são preocupantes, continuam a manter-se em níveis elevados", afirmou Francisco Madelino. No entanto, o presidente do IEFP salientou que os números "têm-se mantido praticamente constantes em termos de variação anual há cerca de quatro meses", o que indicia "uma relativa estagnação do crescimento do desemprego".
Francisco Madelino afirmou que se o crescimento económico se mantiver acima de 1,5%, o desemprego poderá começar a diminuir. "No entanto, com a situação macroeconómica conhecida, não é expectável que isso aconteça [o desemprego comece a diminuir] dentro dos próximos dois, três trimestres", acrescentou.
"Mesmo com as economias internacionais e a economia portuguesa a recuperarem, não é expectável que antes de meados de 2010 se verifique uma inversão desta situação do desemprego", disse Francisco Madelino.
"Os números [hoje divulgados] são preocupantes, continuam a manter-se em níveis elevados", afirmou Francisco Madelino. No entanto, o presidente do IEFP salientou que os números "têm-se mantido praticamente constantes em termos de variação anual há cerca de quatro meses", o que indicia "uma relativa estagnação do crescimento do desemprego".
Francisco Madelino afirmou que se o crescimento económico se mantiver acima de 1,5%, o desemprego poderá começar a diminuir. "No entanto, com a situação macroeconómica conhecida, não é expectável que isso aconteça [o desemprego comece a diminuir] dentro dos próximos dois, três trimestres", acrescentou.