O novo director geral dos Impostos admitiu que a sua nova função não será fácil, tendo em conta o brilhantismo de Paulo Macedo, que o antecedeu. José Azevedo Pereira entende ainda que o novo cargo poderá ser considerado como sendo de gestão.

O novo director-geral dos Impostos admitiu que não vai ser fácil substituir Paulo Macedo, uma vez que o seu antecessor teve uma prestação brilhante neste cargo.

Em declarações à TSF, José Azevedo Pereira frisou que a sua experiência que acumulou no mundo empresarial poderá ser importante para que possa também ter bom desempenho no cargo que vai ocupar nos próximos dias.

"Nos últimos anos, fui sobretudo um académico, mas estive ligado ao mundo empresarial desde que me licenciei. Tenho continuado, mesmo ao longo dos últimos anos, como consultor de várias instituições, uma delas o Ministério das Finanças", explicou.

Azevedo Pereira, que fez alguns trabalhos para o Ministério das Finanças que chegaram a envolver contactos com a Direcção-geral de Contribuições e Impostos, vê o seu novo cargo como funções de gestão, funções que desempenha há muito tempo.

"Entendo como grande desafio as funções de director-geral de Impostos face aos níveis de desempenho que a instituição apresentou sob a liderança, todos reconhecemos brilhante, de Paulo Macedo", acrescentou.

O novo responsável máximo pelo Impostos frisou ainda o "respeito pelos trabalhadores e dirigentes da máquina fiscal que tenho vindo a conhecer, sobretudo nos últimos anos, através de trabalhos de consultadoria".

"Nunca fugi a desafios e aceito este desafio de bom grado, mas reconheço que o desempenho da máquina fiscal sob a liderança do dr. Paulo Macedo tem de grande brilhantismo e naturalmente quem sucede a um dirigente que apresentou um desempenho brilhante tem uma tarefa mais dificultada", concluiu.

João Azevedo Pereira substitui no cargo João Elias Durão, que estava a ocupar interinamente a liderança da Direcção-geral dos Impostos desde a saída de Paulo Macedo, a 31 de Julho.