Notícia
Nova erupção na Islândia traz cinzas até aos Açores e ameaça prolongar fecho do espaço aéreo europeu
Após cinco dias de quase total paralisação, os primeiros voos saíram ontem de vários países do Norte da Europa. Mas a actividade no vulcão islandês voltou a intensificar-se: a nuvem de cinzas atingiu esta manhã os Açores e está a levar as autoridades britânicas a reavaliarem as autorizações de voo. O caos nos aeroportos pode persistir.
20 de Abril de 2010 às 07:57
Após cinco dias de quase total paralisação, os primeiros voos saíram ontem de vários países do Norte da Europa. Mas a actividade no vulcão islandês voltou a intensificar-se: a nuvem de cinzas atingiu esta manhã os Açores e está a levar as autoridades britânicas a reavaliarem as autorizações de voo.
O caos nos aeroportos, que já afectou mais de seis milhões de passageiros, e estará a custar por dia 200 milhões de euros às companhias aéreas – 2,5 milhões, no caso da TAP – pode persistir. Para milhares de passageiros, o dia de hoje promete ser ainda mais frustrante.
Depoi
s de ontem os ministros europeus dos Transportes terem chegado a consenso de que era possível abrir progressivamente, a partir desta madrugada, o espaço aéreo, o vulcão islandês aumentou de actividade e uma nova nuvem de cinzas está a espalhar-se sobre o Reino Unido, segundo informações divulgadas ontem à noite pelo Centro de Controle do Tráfego Aéreo do país.
De acordo com a autoridade britânica, os aeroportos de Londres permanecerão fechados ainda hoje, com o levantamento de restrições de voo a manter-se incerto para a Irlanda do Norte. Já os aeroportos da Escócia deverão hoje poder funcionar.
A nuvem de cinzas vulcânicas voltou, entretanto, a entrar numa pequena área do espaço aéreo português, encontrando-se localizada na zona noroeste da ilha de Santa Maria, nos Açores, anunciou hoje o Instituto de Meteorologia (IM).
"O que sabemos de momento é que a pluma de cinzas vulcânicas continua a influenciar o continente europeu, no qual se inclui as Ilhas Britânicas, e que uma parte da pluma já entrou no espaço aéreo nacional, na zona noroeste da ilha de Santa Maria", disse à Lusa o meteorologista de serviço do IM, Fernando Rei, adiantando que a área afectada é "muito pequena".
Ainda na noite de ontem, partiram os três primeiros voos do aeroporto de Schiphol, na Holanda, com destino a Nova Iorque, Xangai e Dubai. A nuvem de cinzas vulcânicas começou a espalhar-se na quarta-feira, levando ao encerramento do espaço aéreo em vinte países e provocando uma das maiores crises algumas vez enfrentadas pela aviação civil.
O caos nos aeroportos, que já afectou mais de seis milhões de passageiros, e estará a custar por dia 200 milhões de euros às companhias aéreas – 2,5 milhões, no caso da TAP – pode persistir. Para milhares de passageiros, o dia de hoje promete ser ainda mais frustrante.
s de ontem os ministros europeus dos Transportes terem chegado a consenso de que era possível abrir progressivamente, a partir desta madrugada, o espaço aéreo, o vulcão islandês aumentou de actividade e uma nova nuvem de cinzas está a espalhar-se sobre o Reino Unido, segundo informações divulgadas ontem à noite pelo Centro de Controle do Tráfego Aéreo do país. De acordo com a autoridade britânica, os aeroportos de Londres permanecerão fechados ainda hoje, com o levantamento de restrições de voo a manter-se incerto para a Irlanda do Norte. Já os aeroportos da Escócia deverão hoje poder funcionar.
A nuvem de cinzas vulcânicas voltou, entretanto, a entrar numa pequena área do espaço aéreo português, encontrando-se localizada na zona noroeste da ilha de Santa Maria, nos Açores, anunciou hoje o Instituto de Meteorologia (IM).
"O que sabemos de momento é que a pluma de cinzas vulcânicas continua a influenciar o continente europeu, no qual se inclui as Ilhas Britânicas, e que uma parte da pluma já entrou no espaço aéreo nacional, na zona noroeste da ilha de Santa Maria", disse à Lusa o meteorologista de serviço do IM, Fernando Rei, adiantando que a área afectada é "muito pequena".
Ainda na noite de ontem, partiram os três primeiros voos do aeroporto de Schiphol, na Holanda, com destino a Nova Iorque, Xangai e Dubai. A nuvem de cinzas vulcânicas começou a espalhar-se na quarta-feira, levando ao encerramento do espaço aéreo em vinte países e provocando uma das maiores crises algumas vez enfrentadas pela aviação civil.
