Notícia
Norte da Europa deteta níveis elevados de radioatividade e suspeita de central russa
As autoridades nórdicas anunciaram hoje ter detetado, este mês, níveis ligeiramente aumentados de radioatividade no norte da Europa, tendo os Países Baixos avançado poder dever-se ao mau funcionamento de uma central nuclear russa.
27 de Junho de 2020 às 17:54
A possibilidade foi, no entanto, rejeitada por um porta-voz da operadora russa de energia nuclear Rosenergoatom, que garantiu, em declarações à agência de notícias Tass, não terem sido registados quaisquer problemas.
A central Leninegrado, perto de São Petersburgo, e a Kola, perto da cidade de Murmansk, no norte, "estão a operar normalmente, com os níveis de radiação dentro das normas", acrescentou.
Os vigilantes da segurança nuclear finlandeses, noruegueses e suecos disseram, esta semana, ter detetado pequenas quantidades de isótopos radioativos inofensivos aos seres humanos e ao meio ambiente em partes da Finlândia, sul da Escandinávia e no Ártico.
A Autoridade Sueca de Segurança Radiológica adiantou, na terça-feira, não ser possível, para já, "confirmar a fonte dos níveis aumentados" nem a origem de uma nuvem contendo isótopos radioativos que estará sobre os céus do norte da Europa.
As autoridades finlandesas e norueguesas também não especularam sobre a possível fonte dos níveis alterados de radioatividade, mas o Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente holandês adiantou, na sexta-feira, que os dados mostram que "os radionuclídeos (isótopos radioativos) vêm da direção do oeste da Rússia".
"Os radionuclídeos são artificiais, ou seja, foram criados por humanos. A composição dos nuclídeos pode indicar danos num elemento combustível de uma central nuclear", referiu o organismo holandês, acrescentando que "a origem específica não pode ser identificada devido ao número limitado de medições".
A secretária executiva da Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares, Lassina Zerbo, afirmou, numa mensagem divulgada na sexta-feira através do Twitter, que os sensores de monitoramento de radiação da organização na Suécia detetaram um ligeiro aumento de vários isótopos inofensivos no espaço aéreo do noroeste da Europa.
O porta-voz da operadora russa Rosenergoatom, que não foi identificado na notícia hoje divulgada pela Tass, garantiu que os níveis de radiação das centrais Leninegrado e Kola e de áreas adjacentes "permaneceram inalterados em junho" e que "nenhuma mudança foi observada até agora".
"As duas centras estão a trabalhar em regime normal. Não houve queixas sobre o desempenho do equipamento", assegurou a mesma fonte, acrescentando que "não foram relatados incidentes de libertação de radionuclídeos para fora das estruturas de contenção".
A central Leninegrado, perto de São Petersburgo, e a Kola, perto da cidade de Murmansk, no norte, "estão a operar normalmente, com os níveis de radiação dentro das normas", acrescentou.
A Autoridade Sueca de Segurança Radiológica adiantou, na terça-feira, não ser possível, para já, "confirmar a fonte dos níveis aumentados" nem a origem de uma nuvem contendo isótopos radioativos que estará sobre os céus do norte da Europa.
As autoridades finlandesas e norueguesas também não especularam sobre a possível fonte dos níveis alterados de radioatividade, mas o Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente holandês adiantou, na sexta-feira, que os dados mostram que "os radionuclídeos (isótopos radioativos) vêm da direção do oeste da Rússia".
"Os radionuclídeos são artificiais, ou seja, foram criados por humanos. A composição dos nuclídeos pode indicar danos num elemento combustível de uma central nuclear", referiu o organismo holandês, acrescentando que "a origem específica não pode ser identificada devido ao número limitado de medições".
A secretária executiva da Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares, Lassina Zerbo, afirmou, numa mensagem divulgada na sexta-feira através do Twitter, que os sensores de monitoramento de radiação da organização na Suécia detetaram um ligeiro aumento de vários isótopos inofensivos no espaço aéreo do noroeste da Europa.
O porta-voz da operadora russa Rosenergoatom, que não foi identificado na notícia hoje divulgada pela Tass, garantiu que os níveis de radiação das centrais Leninegrado e Kola e de áreas adjacentes "permaneceram inalterados em junho" e que "nenhuma mudança foi observada até agora".
"As duas centras estão a trabalhar em regime normal. Não houve queixas sobre o desempenho do equipamento", assegurou a mesma fonte, acrescentando que "não foram relatados incidentes de libertação de radionuclídeos para fora das estruturas de contenção".