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Não há crescimento nem estabilidade no PEC

Belmiro de Azevedo teceu hoje críticas ao Plano de Estabilidade e Crescimento apresentando pelo Governo esta semana, defendendo os investimentos de rápida execução que criem emprego. Quanto aos grandes investimentos, como o TGV, acredita que não será executados nos próximos 10 anos.

11 de Março de 2010 às 21:14
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Belmiro de Azevedo teceu hoje críticas ao Plano de Estabilidade e Crescimento apresentando pelo Governo esta semana, defendendo os investimentos de rápida execução que criem emprego. Quanto aos grandes investimentos, como o TGV, acredita que não será executados nos próximos 10 anos.

Solicitado pelos jornalistas a dar a sua opinião sobre o PEC, Belmiro de Azevedo, hoje classificado como o segundo homem mais rico de Portugal, afirmou que “crescimento não estou a vê-lo e estabilidade também não se consegue ver lá”.

No Palácio da Bolsa, onde hoje foi constituído sócio honorário da Associação Comercial do Porto, Belmiro defendeu que Portugal precisa de “muito investimento, de pequeno e médio porte”, mas “não precisamos nada de grandes investimentos”.

“Não temos dinheiro para grandes investimentos. O pouco dinheiro que temos deve ser para investimentos de rápida execução, de criação de muito emprego”, defendeu Belmiro de Azevedo, acrescentando que “há empregos que custam 500 euros e até hé empregos bastante evoluídos que custam um milhão”.

Quanto ao TGV, que o Governo decidiu adiar por dois anos nas linhas Lisboa-Porto e Porto-Vigo, “ninguém sabe” quanto custa, acrescentou.

“Além do mais”, explicou Belmiro de Azevedo, o investimento no TGV “tem efeitos muito nocivos no custo do dinheiro e se se arranjar esse dinheiro ele encarece para o Estado, para todos nós e para as empresas”.

O líder da Sonae disse mesmo que apesar de o Governo manter a linha TGV de Lisboa para Madrid, não acredita que ela avance.

“Tenho a certeza que esses investimentos não vão ser feitos nos próximos 10 anos”, disse Belmiro de Azevedo.

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