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Não havia tanta amêndoa há duas décadas. Campanha frutícola com "boas perspetivas"

O último mês foi o quinto julho mais frio desde 2000 e a precipitação média corresponde a apenas 27% do normal, o que influencia as culturas.

Maçãs e peras

Maçãs e peras

Nas pomóideas, destaque para os aumentos na maçã (+15%) e na pera (+40%), recuperando para níveis de produtividade acima da média dos últimos cinco anos.

Pêssegos

Pêssegos

Nas prunóideas prevê-se para o pêssego um aumento de 20% no rendimento unitário, face à campanha anterior.

Amêndoas

Amêndoas

Na amêndoa, e beneficiando da entrada em plena produção dos novos pomares, a produtividade também deverá subir 20%, para mais de 0,7 toneladas por hectare, nível mais elevado das últimas duas décadas.

Uvas

Uvas

Quanto às vinhas, estima-se uma produtividade na uva para vinho semelhante à alcançada na vindima anterior e um aumento de 5% na uva de mesa.

Milho

Milho

Nas culturas de primavera, prevê-se a manutenção da área de milho para grão, apesar do aumento do preço desta commodity nos mercados internacionais.

Tomate

Tomate

A colheita do tomate para a indústria começou na última semana de julho e as primeiras indicações apontam para produtividades historicamente elevadas (acima das 98 toneladas por hectare).

Arroz

Arroz

No arroz, continuam as dificuldades no controlo das infestantes, com impacto no rendimento unitário previsivelmente alcançado (5,4 toneladas por hectare, -4% face à média do último quinquénio).

Batata

Batata

A batata de regadio deverá reduzir a produtividade em 5%, face à campanha anterior.

Aveia e centeio

Aveia e centeio

Quanto aos cereais de inverno, com as colheitas bastante avançadas, os cenários são de diminuição generalizada na produção, essencialmente devido aos reduzidos teores de humidade do solo na fase de enchimento do grão. Esperam-se reduções de produção de 15% no trigo duro, triticale e aveia, de 10% no trigo mole e cevada e de 5% no centeio.

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Mais maçãs e peras (apesar de menos doces), pêssegos ou tomates e a maior quantidade de amêndoas em duas décadas. As previsões agrícolas, em 31 de julho, apontam para "boas perspetivas para a campanha frutícola", segundo divulgou esta semana o Instituto Nacional de estatísticas. A produtividade da vinha deverá manter-se praticamente inalterada face ao ano passado, tal como se espera a manutenção da área de milho para grão, apesar do aumento do preço desta
commodity nos mercados internacionais.

O INE explica que as culturas foram influenciadas pelas condições meteorológicas. O mês de julho caracterizou-se como frio e seco. O valor da temperatura média do ar, 21,5ºC, foi inferior à normal entre 1971 e 2000 em 0,6ºC, posicionando este mês como o quinto julho mais frio desde 2000. Quanto à precipitação média, os 3,7mm registados correspondem a apenas 27% da normal (13,8mm), não tendo ocorrido precipitação na maior parte das estações meteorológicas a sul do Tejo.
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