Notícia
Moody’s reafirma "rating" máximo aos Estados Unidos
A agência de "rating" mantém a notação financeira da dívida norte-americana, mas alerta que poderá baixar se as medidas para reduzirem o défice não forem "credíveis".
08 de Agosto de 2011 às 18:44
Ao contrário da Standard&Poor’s, que desceu o “rating” dos EUA de AAA para AA+, a Moody’s reafirma a notação financeira dos EUA, mantendo-a no nível máximo AAA.
Segundo a Bloomberg, Steven Hess, analista da Moody’s, explica que os EUA podem suportar níveis de dívida mais elevados do que qualquer outro país, porque o dólar continua a ser a principal moeda de reserva do mundo.
Esta escolha é justificada pelo facto do dólar ser, do ponto de vista dos investidores, um activo de refúgio numa situação de turbulência dos mercados económicos.
Contudo, o analista lembra que é necessário apresentar medidas de austeridade enquadradas na actual situação norte-americana. No dia 2 de Agosto, o governo apresentou um plano que previa um corte do défice público em 2,1 biliões de dólares (14,67 biliões de euros), mas isto não foi o suficiente para manter a dívida país num “oulook” estável.
“Se o processo para criar uma maior redução do défice (...) não for suficientemente credível e combine com uma bom desempenho económico, o “rating” do país pode vir a cair”, conclui Hess numa entrevista à agência noticiosa Reuters.
Segundo a Bloomberg, Steven Hess, analista da Moody’s, explica que os EUA podem suportar níveis de dívida mais elevados do que qualquer outro país, porque o dólar continua a ser a principal moeda de reserva do mundo.
Contudo, o analista lembra que é necessário apresentar medidas de austeridade enquadradas na actual situação norte-americana. No dia 2 de Agosto, o governo apresentou um plano que previa um corte do défice público em 2,1 biliões de dólares (14,67 biliões de euros), mas isto não foi o suficiente para manter a dívida país num “oulook” estável.
“Se o processo para criar uma maior redução do défice (...) não for suficientemente credível e combine com uma bom desempenho económico, o “rating” do país pode vir a cair”, conclui Hess numa entrevista à agência noticiosa Reuters.