O 'rating' da autonomia da Extremadura for cortado para Ba1, devido ao défice "persistentemente alto" e à fragilidade da sua liquidez, enquanto os cortes da Andaluzia (Ba2), de Castela De La Mancha (Ba3), da Catalunha (Ba3) e de Múrcia (Ba3) foram justificados pela fraca liquidez e pela dimensão da dívida de longo prazo destas comunidades.

Além disto, a agência confirmou o 'rating' atribuído a outras cinco comunidades: País Basco e Vizcaya (Baa2), Madrid, Castela e Leão e Galiza (Baa3) e Valência (B1).

O corte do 'rating' das cinco autonomias "deveu-se à deterioração das suas posições de liquidez, como evidenciado pelas reservas de dinheiro muito limitadas em setembro de 2012 e a pela dependência significativa de linhas de crédito de curto prazo para financiar as necessidades operacionais", referiu a Moody's, em comunicado hoje emitido.

Se muitas comunidades autonómicas beneficiaram do fundo de liquidez do governo espanhol, baixando, assim, o risco de incumprimento, as suas fraquezas fundamentais persistem, considerou a Moody's: faltam alternativas de financiamento de longo prazo e permanecem as dificuldades em combater a dívida e o défice.

A avaliação da Moody's reflete a sua visão segundo a qual "estas regiões, que estão confrontadas com desafios orçamentais contínuos e com fracas posições de liquidez, vão precisar de procurar um apoio externo suplementar no próximo ano".

A agência de 'rating' afirmou ainda que estas novas notas assumem que há uma maior probabilidade de o governo central de Espanha socorrer as cinco comunidades cuja nota foi agora degradada.