Notícia
Montenegro apela à ética republicana e pede a Centeno avaliação sobre a sua isenção
Presidente do PSD afirmou não querer "agravar mais esta situação", mas assegurou que saberia o que fazer se estivesse no lugar de Centeno. "Acho que não é difícil de prever aquilo que estou a dizer", disse.
13 de Novembro de 2023 às 13:57
O presidente do PSD apelou, esta segunda-feira, ao uso da ética republicana, pedindo a Mário Centeno para fazer uma avaliação quanto às garantias de imparcialidade e isenção subjacentes ao seu cargo de governador do Banco de Portugal.
"... É importante que todos possam fazer uso daquilo que nomeadamente o Partido Socialista muitas vezes invoca que é a ética republicana", disse Luís Montenegro, no final de uma reunião da Comissão Política Permanente do PSD em Loulé, distrito de Faro.
O líder social democrata insistiu na necessidade de se "respeitar em Portugal a separação dos poderes", assim como "a independência e isenção das entidades que têm a seu cargo a regulação, como é o caso do Banco de Portugal".
"É preciso em Portugal que se evitem situações de abusos de poder, mesmo até de abusos de comunicação", disse Montenegro, numa referência aos acontecimentos políticos dos últimos dias.
Depois da insistência dos jornalistas, o presidente do PSD defendeu que Mário Centeno "terá de fazer uma avaliação relativamente às garantias de imparcialidade e isenção que estão subjacentes" às suas funções.
Luís Montenegro afirmou não querer "agravar mais esta situação", mas assegurou que saberia o que fazer se estivesse no lugar de Centeno.
"Eu sei bem o que faria no lugar dele e acho que não é difícil de prever àquilo que estou a dizer", disse.
"... É importante que todos possam fazer uso daquilo que nomeadamente o Partido Socialista muitas vezes invoca que é a ética republicana", disse Luís Montenegro, no final de uma reunião da Comissão Política Permanente do PSD em Loulé, distrito de Faro.
"É preciso em Portugal que se evitem situações de abusos de poder, mesmo até de abusos de comunicação", disse Montenegro, numa referência aos acontecimentos políticos dos últimos dias.
Depois da insistência dos jornalistas, o presidente do PSD defendeu que Mário Centeno "terá de fazer uma avaliação relativamente às garantias de imparcialidade e isenção que estão subjacentes" às suas funções.
Luís Montenegro afirmou não querer "agravar mais esta situação", mas assegurou que saberia o que fazer se estivesse no lugar de Centeno.
"Eu sei bem o que faria no lugar dele e acho que não é difícil de prever àquilo que estou a dizer", disse.